UE cobrará Reino Unido sobre solução para Irlandas
LUXEMBURGO, 26 JUN (ANSA) - Em sua reunião dos dias 28 e 29 de junho, o Conselho Europeu, principal instância política da União Europeia, exprimirá sua "preocupação" quanto à falta de avanços nas negociações para a saída do Reino Unido do bloco.
É o que diz o rascunho da declaração final da cúpula, à qual ANSA teve acesso. "O Conselho Europeu expressa preocupação porque não foi alcançado progresso substancial sobre a solução para as fronteiras irlandesas. Por isso, o Conselho insiste na necessidade de intensificar os esforços, a fim de que o acordo de separação e a transição possam ser concluídos o mais breve possível", afirma o texto.
Esse é o principal entrave nas negociações entre Londres e Bruxelas, já que a Irlanda, pertencente à UE, faz divisa com a Irlanda do Norte, integrante do Reino Unido. A primeira-ministra Theresa May já se comprometeu a não instaurar barreiras alfandegárias ou migratórias entre as Irlandas, mas isso manteria uma fronteira aberta entre UE e Reino Unido.
"O Conselho Europeu renova seu apelo aos Estados-membros, às instituições da União e a todos os interessados que reforcem seu trabalho de preparação para todos os resultados", acrescenta o rascunho, cogitando inclusive a possibilidade de não se chegar a um acordo.
Também é incerta ainda qual será a futura relação política entre Londres e Bruxelas. O divórcio está marcado para 29 de março de 2019, com um período de transição que irá até 31 de dezembro de 2020. Os dois lados já chegaram a um consenso sobre os direitos dos cidadãos europeus em solo britânico e vice-versa e sobre a "conta" a ser paga pelo Reino Unido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É o que diz o rascunho da declaração final da cúpula, à qual ANSA teve acesso. "O Conselho Europeu expressa preocupação porque não foi alcançado progresso substancial sobre a solução para as fronteiras irlandesas. Por isso, o Conselho insiste na necessidade de intensificar os esforços, a fim de que o acordo de separação e a transição possam ser concluídos o mais breve possível", afirma o texto.
Esse é o principal entrave nas negociações entre Londres e Bruxelas, já que a Irlanda, pertencente à UE, faz divisa com a Irlanda do Norte, integrante do Reino Unido. A primeira-ministra Theresa May já se comprometeu a não instaurar barreiras alfandegárias ou migratórias entre as Irlandas, mas isso manteria uma fronteira aberta entre UE e Reino Unido.
"O Conselho Europeu renova seu apelo aos Estados-membros, às instituições da União e a todos os interessados que reforcem seu trabalho de preparação para todos os resultados", acrescenta o rascunho, cogitando inclusive a possibilidade de não se chegar a um acordo.
Também é incerta ainda qual será a futura relação política entre Londres e Bruxelas. O divórcio está marcado para 29 de março de 2019, com um período de transição que irá até 31 de dezembro de 2020. Os dois lados já chegaram a um consenso sobre os direitos dos cidadãos europeus em solo britânico e vice-versa e sobre a "conta" a ser paga pelo Reino Unido. (ANSA)
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