Presidente e líder rebelde assinam trégua no Sudão do Sul
JUBA, 27 JUN (ANSA) - As duas facções em guerra no Sudão do Sul assinaram um cessar-fogo permanente a ser iniciado nas próximas 72 horas, após um novo encontro entre o presidente Salva Kiir e o líder rebelde Riek Machar, seu ex-vice.
O pacto, que segue diversos outros já naufragados no passado, prevê a criação de corredores humanitários e a realização de eleições nos próximos três anos. A reunião que propiciou a reviravolta aconteceu poucos dias depois de encontros fracassados entre Kiir e Machar na Etiópia.
O governo era contra o retorno de Machar ao posto de vice-presidente, ocupado por ele até 2013, quando deflagrou uma rebelião contra Kiir, que governa o país desde sua independência do Sudão, em 2011.
O acordo entre eles também prevê a libertação de prisioneiros e a reabilitação de poços de petróleo fundamentais para a frágil economia nacional. O atual conflito no Sudão do Sul se intensificou em 2016, com a violência interétnica entre as forças de Kiir e Machar chegando a regiões mais pacíficas, como o extremo meridional do país.
No entanto, ainda há dúvidas quanto à paz: as duas partes já haviam concordado com um cessar-fogo em dezembro passado, mas o acordo foi violado em questão de horas. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o Sudão do Sul é o sexto país que mais gera deslocados em todo o mundo, com 4,3 milhões de pessoas obrigadas a fugirem de suas casas por causa da guerra.
A nação só fica atrás da Síria (13,3 milhões), da Colômbia (7,9 milhões), da República Democrática do Congo (5,4 milhões), do Afeganistão (5,3 milhões) e do Iraque (4,8 milhões). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O pacto, que segue diversos outros já naufragados no passado, prevê a criação de corredores humanitários e a realização de eleições nos próximos três anos. A reunião que propiciou a reviravolta aconteceu poucos dias depois de encontros fracassados entre Kiir e Machar na Etiópia.
O governo era contra o retorno de Machar ao posto de vice-presidente, ocupado por ele até 2013, quando deflagrou uma rebelião contra Kiir, que governa o país desde sua independência do Sudão, em 2011.
O acordo entre eles também prevê a libertação de prisioneiros e a reabilitação de poços de petróleo fundamentais para a frágil economia nacional. O atual conflito no Sudão do Sul se intensificou em 2016, com a violência interétnica entre as forças de Kiir e Machar chegando a regiões mais pacíficas, como o extremo meridional do país.
No entanto, ainda há dúvidas quanto à paz: as duas partes já haviam concordado com um cessar-fogo em dezembro passado, mas o acordo foi violado em questão de horas. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o Sudão do Sul é o sexto país que mais gera deslocados em todo o mundo, com 4,3 milhões de pessoas obrigadas a fugirem de suas casas por causa da guerra.
A nação só fica atrás da Síria (13,3 milhões), da Colômbia (7,9 milhões), da República Democrática do Congo (5,4 milhões), do Afeganistão (5,3 milhões) e do Iraque (4,8 milhões). (ANSA)
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