Balotelli afirma que racistas devem ser 'isolados'
BOLONHA, 28 JUN (ANSA) - O atacante Mario Balotelli voltou nesta quinta-feira (28) a comentar sobre o racismo no futebol. Desta vez, através de um vídeo, o jogador do Nice afirmou que se deve "isolar" as pessoas racistas e "denunciar" todas as formas de discriminação.
Filho de imigrantes ganeses, o jogador de 27 anos nasceu em Palermo, no sul da Itália, e foi criado por pais adotivos. Nos últimos meses, principalmente após o amistoso diante da Arábia Saudita, que marcou seu retorno à "Azzurra", ele vem sendo constantemente alvo de racismo.
"Ainda temos um longo caminho para livrar os estádios desta praga. A Itália não é um país racista, mas tem racistas. A França não é um país racista, mas tem racistas. Em qualquer país do mundo há pessoas com um pensamento podre", disse Balotelli.
De acordo com o atacante, é necessário "isolar" os racistas e expô-los ao ridículo na frente de outras pessoas, para que esse modo "medieval de pensar" não exista mais em 2018. Balotelli ainda voltou a pedir a revisão da lei de cidadania italiana.
"Eu sou 100% italiano, por que nasci em Palermo de pais ganeses, mas nem todos sabem disso. A lei italiana é errada. Por isso alguns veem o negro como a cor do diferente, do inferior, do erro", declarou. Atualmente, um filho de imigrantes só pode pedir cidadania italiana após completar 18 anos e desde que tenha vivido todo esse tempo no país.
No vídeo, Balotelli pediu para que as pessoas estejam prontas para "denunciar todas as formas de discriminação". Ainda segundo o atacante, a "mudança está nas mãos das novas gerações". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Filho de imigrantes ganeses, o jogador de 27 anos nasceu em Palermo, no sul da Itália, e foi criado por pais adotivos. Nos últimos meses, principalmente após o amistoso diante da Arábia Saudita, que marcou seu retorno à "Azzurra", ele vem sendo constantemente alvo de racismo.
"Ainda temos um longo caminho para livrar os estádios desta praga. A Itália não é um país racista, mas tem racistas. A França não é um país racista, mas tem racistas. Em qualquer país do mundo há pessoas com um pensamento podre", disse Balotelli.
De acordo com o atacante, é necessário "isolar" os racistas e expô-los ao ridículo na frente de outras pessoas, para que esse modo "medieval de pensar" não exista mais em 2018. Balotelli ainda voltou a pedir a revisão da lei de cidadania italiana.
"Eu sou 100% italiano, por que nasci em Palermo de pais ganeses, mas nem todos sabem disso. A lei italiana é errada. Por isso alguns veem o negro como a cor do diferente, do inferior, do erro", declarou. Atualmente, um filho de imigrantes só pode pedir cidadania italiana após completar 18 anos e desde que tenha vivido todo esse tempo no país.
No vídeo, Balotelli pediu para que as pessoas estejam prontas para "denunciar todas as formas de discriminação". Ainda segundo o atacante, a "mudança está nas mãos das novas gerações". (ANSA)
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