General líbio liberta 'último bastião' de extremistas
CAIRO, 29 JUN (ANSA) - Após três anos de assédio, as forças do general Khalifa Haftar "libertaram" a cidade de Derna, na costa leste da Líbia, de extremistas islâmicos.
A vitória foi anunciada por Haftar em um discurso televisivo nesta sexta-feira (29). "Comunicamos com grande orgulho a libertação da cidade de Derna", disse o general, que controla a parte oriental do país e comanda um conjunto de milícias chamado Exército Nacional Líbio, principal força armada da nação africana.
Segundo Haftar, Derna era o "último bastião dos terroristas" no leste da Líbia. Chamado pela imprensa local de "senhor da guerra", o general lidera as forças contrárias ao Islã político e conta com apoio do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, além de ter diversos poços de petróleo sob seu controle.
Ex-aliado de Muammar Kadafi, morto em 2011, Haftar ajudou o futuro ditador a derrubar o rei Idris, em 1969, mas rompeu com o coronel em 1987. Ele deve ser candidato nas eleições previstas para dezembro, fruto de um acordo com o primeiro-ministro de união nacional Fayez al Sarraj, que governa a parte ocidental da Líbia.
Nesta sexta, as forças de Haftar também alertaram que não permitirão a presença militar estrangeira no país para combater o tráfico de seres humanos, em um claro recado à Itália. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A vitória foi anunciada por Haftar em um discurso televisivo nesta sexta-feira (29). "Comunicamos com grande orgulho a libertação da cidade de Derna", disse o general, que controla a parte oriental do país e comanda um conjunto de milícias chamado Exército Nacional Líbio, principal força armada da nação africana.
Segundo Haftar, Derna era o "último bastião dos terroristas" no leste da Líbia. Chamado pela imprensa local de "senhor da guerra", o general lidera as forças contrárias ao Islã político e conta com apoio do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, além de ter diversos poços de petróleo sob seu controle.
Ex-aliado de Muammar Kadafi, morto em 2011, Haftar ajudou o futuro ditador a derrubar o rei Idris, em 1969, mas rompeu com o coronel em 1987. Ele deve ser candidato nas eleições previstas para dezembro, fruto de um acordo com o primeiro-ministro de união nacional Fayez al Sarraj, que governa a parte ocidental da Líbia.
Nesta sexta, as forças de Haftar também alertaram que não permitirão a presença militar estrangeira no país para combater o tráfico de seres humanos, em um claro recado à Itália. (ANSA)
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