Polícia prende 600 mulheres em protesto nos EUA
SÃO PAULO, 29 DE JUN (ANSA) - Cerca de 600 mulheres, incluindo a atriz norte-americana Susan Sarandon, foram detidas nesta quinta-feira (28), em um protesto contra as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e contra o tratamento dado a famílias separadas na fronteira com o México.
A manifestação, que aconteceu em Washington, perto da Casa Branca, foi organizada pelo Centro pela Ação Democrática Popular e pela Marcha das Mulheres, pedindo o fim da detenção das famílias de imigrantes, a criação de um processo para reunir pais e filhos, além da abolição da agência governamental de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês).
As manifestantes usavam cobertores de papel alumínio, em referência àqueles dados às crianças que foram separadas de seus pais na fronteira, e entoavam a frase "nós nos importamos", criticando a jaqueta utilizada pela primeira-dama Melania Trump ao visitar um abrigo no Texas, que tinha os dizeres "Eu não me importo, e você?".
Em meio a gritos de "os imigrantes são bem-vindos aqui", a polícia levou 90 minutos para prender todas as pessoas que protestavam, alegando que a manifestação era "ilegal". A democrata Pramila Jayapal, que também foi presa na manifestação, usou o Twitter para criticar a política migratória e convidar as pessoas a irem às ruas neste sábado (30) em nome do movimento #FamiliesBelongTogether, que pretende mobilizar milhares de pessoas nos EUA para reunir e proteger as famílias de imigrantes ilegais.
"Eu acabei de ser presa com um grupo de mulheres protestando contra uma política de 'tolerância zero' que é desumana e cruel.
Essa questão é sobre certo e errado. Temos que nos levantar", disse Jayapal em vídeo.
Mrinalini Chakraborty, líder do Campo de Operações e Estratégias da Marcha das Mulheres, comentou ainda que a decisão de se manifestar na calçada do Senado foi necessária para promover mudanças. "Um ato de massa de desobediência civil, sem violência, parece ser a maneira certa de mandar ondas de choque através do sistema. Só marchar não é mais suficiente", afirmou.
Segundo ela, o risco de ser presa era necessário para o movimento. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A manifestação, que aconteceu em Washington, perto da Casa Branca, foi organizada pelo Centro pela Ação Democrática Popular e pela Marcha das Mulheres, pedindo o fim da detenção das famílias de imigrantes, a criação de um processo para reunir pais e filhos, além da abolição da agência governamental de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês).
As manifestantes usavam cobertores de papel alumínio, em referência àqueles dados às crianças que foram separadas de seus pais na fronteira, e entoavam a frase "nós nos importamos", criticando a jaqueta utilizada pela primeira-dama Melania Trump ao visitar um abrigo no Texas, que tinha os dizeres "Eu não me importo, e você?".
Em meio a gritos de "os imigrantes são bem-vindos aqui", a polícia levou 90 minutos para prender todas as pessoas que protestavam, alegando que a manifestação era "ilegal". A democrata Pramila Jayapal, que também foi presa na manifestação, usou o Twitter para criticar a política migratória e convidar as pessoas a irem às ruas neste sábado (30) em nome do movimento #FamiliesBelongTogether, que pretende mobilizar milhares de pessoas nos EUA para reunir e proteger as famílias de imigrantes ilegais.
"Eu acabei de ser presa com um grupo de mulheres protestando contra uma política de 'tolerância zero' que é desumana e cruel.
Essa questão é sobre certo e errado. Temos que nos levantar", disse Jayapal em vídeo.
Mrinalini Chakraborty, líder do Campo de Operações e Estratégias da Marcha das Mulheres, comentou ainda que a decisão de se manifestar na calçada do Senado foi necessária para promover mudanças. "Um ato de massa de desobediência civil, sem violência, parece ser a maneira certa de mandar ondas de choque através do sistema. Só marchar não é mais suficiente", afirmou.
Segundo ela, o risco de ser presa era necessário para o movimento. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.