África do Sul lança 27 roteiros para centenário de Mandela
SÃO PAULO, 04 JUL (ANSA) - Dia 18 de julho será comemorado o centenário do nascimento de Nelson Mandela, ativista anti-apartheid e primeiro presidente negro da África do Sul. O país planeja um calendário com festas, mostras, shows, manifestações e a inauguração de 27 novos percursos turísticos, para cada ano que o ex-presidente passou na cadeia.
Para celebrar o dia que Madiba, como era chamado pelo povo bantu, nasceu naquele pequeno vilarejo do sudeste da África do Sul, as festas acontecerão da Cidade do Cabo a Soweto, e de Joanesburgo a Pretória. O evento é uma boa oportunidade para visitar o país e descobrir, além das centenas de belezas naturais que oferece, os lugares que marcaram a história de Mandela.
Para ajudar na exploração, foi criado o app Madiba's Journey ("A Jornada de Madiba"), a fim de indicar, usando os dados de localização dos usuários, a que distância eles estão das atrações, ajudar na construção de itinerários e fornecer uma série de informações sobre os lugares.
O que fazer: A Cidade do Cabo, capital legislativa do país, oferece praias brancas espetaculares e o Cabo da Boa Esperança, reserva natural com um parque nacional imenso. Além disso, de frente à cidade, fica a Robben Island, ilha declarada patrimônio da Unesco, onde Mandela passou 18 dos 27 anos preso. É possível visitar a ilha em uma tarde, pegando um barco na Victoria&Alfred Waterfront. Mais do que as belezas naturais da ilha, estão os prédios da cadeia, que antes era um manicômio e hoje é um museu em memória ao líder rebelde.
De volta à costa, dá para alugar um carro e pegar a estrada Garden Route, subindo o litoral sul-africano com uma vista panorâmica que atravessa vinhedos, colinas e praias de tirar o fôlego. Outros pontos indicados pelo aplicativo são a Praça Nelson Mandela e o Museu do Apartheid, já em Joanesburgo; a escultura metálica "Voting Line", em Port Elizabeth, de 38 metros de comprimento, com Mandela guiando o povo de punho levantado, representando sua vitória nas eleições de 1994; o local de captura de Mandela, em KwaZulu-Natal; entre muitos outros.
Nelson Mandela: Mandela lutou durante toda a sua vida para libertar os negros da escravidão do apartheid, contra a política de segregação racial legalizada em 1949. Depois de 27 anos na prisão, de 1963 a 1990, continuou a apoiar o Congresso Nacional Africano, partido anti-apartheid.
Quando foi liberado, no dia 11 de fevereiro de 1990, veio também o memorável discurso no Citty Hall da Cidade do Cabo, onde revelou renunciar à violência por um processo de reconciliação e de pacificação do seu povo.
Quatro anos depois, ele foi eleito presidente da África do Sul, sendo o primeiro presidente negro da história, e ficou até 1999 no poder. Por toda a sua história política, recebeu o Nobel da Paz. Morreu em dezembro de 2013, e hoje é um ícone mundial que representa a liberdade, a paz e a democracia.
Para mais informações: www.southafrica.net (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para celebrar o dia que Madiba, como era chamado pelo povo bantu, nasceu naquele pequeno vilarejo do sudeste da África do Sul, as festas acontecerão da Cidade do Cabo a Soweto, e de Joanesburgo a Pretória. O evento é uma boa oportunidade para visitar o país e descobrir, além das centenas de belezas naturais que oferece, os lugares que marcaram a história de Mandela.
Para ajudar na exploração, foi criado o app Madiba's Journey ("A Jornada de Madiba"), a fim de indicar, usando os dados de localização dos usuários, a que distância eles estão das atrações, ajudar na construção de itinerários e fornecer uma série de informações sobre os lugares.
O que fazer: A Cidade do Cabo, capital legislativa do país, oferece praias brancas espetaculares e o Cabo da Boa Esperança, reserva natural com um parque nacional imenso. Além disso, de frente à cidade, fica a Robben Island, ilha declarada patrimônio da Unesco, onde Mandela passou 18 dos 27 anos preso. É possível visitar a ilha em uma tarde, pegando um barco na Victoria&Alfred Waterfront. Mais do que as belezas naturais da ilha, estão os prédios da cadeia, que antes era um manicômio e hoje é um museu em memória ao líder rebelde.
De volta à costa, dá para alugar um carro e pegar a estrada Garden Route, subindo o litoral sul-africano com uma vista panorâmica que atravessa vinhedos, colinas e praias de tirar o fôlego. Outros pontos indicados pelo aplicativo são a Praça Nelson Mandela e o Museu do Apartheid, já em Joanesburgo; a escultura metálica "Voting Line", em Port Elizabeth, de 38 metros de comprimento, com Mandela guiando o povo de punho levantado, representando sua vitória nas eleições de 1994; o local de captura de Mandela, em KwaZulu-Natal; entre muitos outros.
Nelson Mandela: Mandela lutou durante toda a sua vida para libertar os negros da escravidão do apartheid, contra a política de segregação racial legalizada em 1949. Depois de 27 anos na prisão, de 1963 a 1990, continuou a apoiar o Congresso Nacional Africano, partido anti-apartheid.
Quando foi liberado, no dia 11 de fevereiro de 1990, veio também o memorável discurso no Citty Hall da Cidade do Cabo, onde revelou renunciar à violência por um processo de reconciliação e de pacificação do seu povo.
Quatro anos depois, ele foi eleito presidente da África do Sul, sendo o primeiro presidente negro da história, e ficou até 1999 no poder. Por toda a sua história política, recebeu o Nobel da Paz. Morreu em dezembro de 2013, e hoje é um ícone mundial que representa a liberdade, a paz e a democracia.
Para mais informações: www.southafrica.net (ANSA)
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