Brasileiro erra, e Croácia tira Rússia nos pênaltis
SÃO PAULO, 07 JUL (ANSA) - Mais uma vez nos pênaltis, a Croácia derrotou a Rússia, se classificou para as semifinais da Copa do Mundo pela segunda vez em sua história e encerrou a inesperada epopeia dos anfitriões no torneio.
Se encantara o mundo com o passeio sobre a Argentina na primeira fase, a seleção balcânica voltou a mostrar dificuldades contra uma equipe fechada, tal qual havia sido contra a Dinamarca, e ainda saiu atrás no placar, graças a um golaço de Cheryshev.
A reação não demorou: logo em seguida, Mandzukic arrancou pela esquerda e cruzou na cabeça de Kramaric, que deixou tudo igual.
Daí em diante, no entanto, a Croácia mostrou pouca inspiração, com Rakitic apagado e sobrecarregando Modric.
Para piorar, os croatas começaram a sofrer com problemas físicos no fim do tempo normal e na prorrogação e não pareciam com forças para buscar a virada. Até que, aos 11 minutos do tempo extra, uma bola cabeceada despretensiosamente por Vida passou por três jogadores e foi parar no fundo do gol.
No entanto, já nos instantes finais da prorrogação, a Rússia voltou a mostrar sua força com um gol de cabeça do lateral brasileiro Mário Fernandes, que por duas vezes dissera "não" à seleção de seu país natal, deixando tudo igual no placar.
Quis o destino que o herói russo-brasileiro fosse um dos vilões das penalidades: Mário Fernandes tentou botar força em sua cobrança, mas bateu fraco e para fora. Antes dele, Smolov já havia batido de maneira displicente e parado em Subasic. No fim das contas, os croatas fizeram 4 a 3 nos pênaltis e avançaram.
A Croácia, país independente há 27 anos, chega à segunda semifinal de Copa em sua história e pode superar a campanha de 1998, quando foi terceira colocada. A geração de Modric, Rakitic, Mandzukic e companhia, tida como "mentalmente fraca", dá sinais de força ao avançar no mata-mata com direito a duas disputas de pênaltis.
Já a Rússia se despede com a melhor campanha de sua história pós-soviética e com a certeza de ter feito mais do que todos esperavam. Nas semifinais, de cada lado da chave haverá uma campeã mundial (Inglaterra e França) buscando seu segundo título e uma seleção ascendente tentando se colocar no restrito clube dos grandes (Croácia e Bélgica).
Qualquer que seja a combinação de resultados, a final da Copa de 2018, no próximo dia 15, será inédita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Se encantara o mundo com o passeio sobre a Argentina na primeira fase, a seleção balcânica voltou a mostrar dificuldades contra uma equipe fechada, tal qual havia sido contra a Dinamarca, e ainda saiu atrás no placar, graças a um golaço de Cheryshev.
A reação não demorou: logo em seguida, Mandzukic arrancou pela esquerda e cruzou na cabeça de Kramaric, que deixou tudo igual.
Daí em diante, no entanto, a Croácia mostrou pouca inspiração, com Rakitic apagado e sobrecarregando Modric.
Para piorar, os croatas começaram a sofrer com problemas físicos no fim do tempo normal e na prorrogação e não pareciam com forças para buscar a virada. Até que, aos 11 minutos do tempo extra, uma bola cabeceada despretensiosamente por Vida passou por três jogadores e foi parar no fundo do gol.
No entanto, já nos instantes finais da prorrogação, a Rússia voltou a mostrar sua força com um gol de cabeça do lateral brasileiro Mário Fernandes, que por duas vezes dissera "não" à seleção de seu país natal, deixando tudo igual no placar.
Quis o destino que o herói russo-brasileiro fosse um dos vilões das penalidades: Mário Fernandes tentou botar força em sua cobrança, mas bateu fraco e para fora. Antes dele, Smolov já havia batido de maneira displicente e parado em Subasic. No fim das contas, os croatas fizeram 4 a 3 nos pênaltis e avançaram.
A Croácia, país independente há 27 anos, chega à segunda semifinal de Copa em sua história e pode superar a campanha de 1998, quando foi terceira colocada. A geração de Modric, Rakitic, Mandzukic e companhia, tida como "mentalmente fraca", dá sinais de força ao avançar no mata-mata com direito a duas disputas de pênaltis.
Já a Rússia se despede com a melhor campanha de sua história pós-soviética e com a certeza de ter feito mais do que todos esperavam. Nas semifinais, de cada lado da chave haverá uma campeã mundial (Inglaterra e França) buscando seu segundo título e uma seleção ascendente tentando se colocar no restrito clube dos grandes (Croácia e Bélgica).
Qualquer que seja a combinação de resultados, a final da Copa de 2018, no próximo dia 15, será inédita. (ANSA)
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