OEA aprova resolução pedindo eleições na Nicarágua
WASHINGTON, 18 JUL (ANSA) - O conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta quarta-feira (18) uma resolução que pede a convocação de eleições na Nicarágua, que é palco de violentos confrontos há três meses.
O texto recebeu 21 votos favoráveis, inclusive o do Brasil, e três contrários - da própria Nicarágua, da Venezuela e de São Vicente e Granadinas -, além de sete abstenções. Três países, incluindo a Bolívia, estavam ausentes.
Na resolução, a OEA "reitera sua enérgica condenação e sua grave preocupação" por todos os "atos de violência, repressão, violação dos direitos humanos e abusos, incluindo aqueles cometidos pela polícia, por grupos paramilitares e outros atores, contra o povo da Nicarágua".
Além disso, a organização critica os ataques à Igreja Católica no país, que tenta exercer o papel de mediadora nas negociações com a sociedade civil, e os atos de violência na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unan), principal bastião dos rebeldes.
A OEA ainda cobra que o governo e todas as partes participem "de boa fé" do diálogo nacional, como um "mecanismo para gerar soluções pacíficas sustentáveis", e apoia a criação de um "calendário eleitoral acordado conjuntamente".
Os protestos na Nicarágua começaram por causa de uma reforma previdenciária proposta pelo presidente sandinista Daniel Ortega. O projeto já foi engavetado pelo governo, mas serviu de estopim para um amplo movimento de revolta contra a repressão no país.
Ex-guerrilheiro, Ortega comanda a Nicarágua desde 2007 e está em seu terceiro mandato seguido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto recebeu 21 votos favoráveis, inclusive o do Brasil, e três contrários - da própria Nicarágua, da Venezuela e de São Vicente e Granadinas -, além de sete abstenções. Três países, incluindo a Bolívia, estavam ausentes.
Na resolução, a OEA "reitera sua enérgica condenação e sua grave preocupação" por todos os "atos de violência, repressão, violação dos direitos humanos e abusos, incluindo aqueles cometidos pela polícia, por grupos paramilitares e outros atores, contra o povo da Nicarágua".
Além disso, a organização critica os ataques à Igreja Católica no país, que tenta exercer o papel de mediadora nas negociações com a sociedade civil, e os atos de violência na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unan), principal bastião dos rebeldes.
A OEA ainda cobra que o governo e todas as partes participem "de boa fé" do diálogo nacional, como um "mecanismo para gerar soluções pacíficas sustentáveis", e apoia a criação de um "calendário eleitoral acordado conjuntamente".
Os protestos na Nicarágua começaram por causa de uma reforma previdenciária proposta pelo presidente sandinista Daniel Ortega. O projeto já foi engavetado pelo governo, mas serviu de estopim para um amplo movimento de revolta contra a repressão no país.
Ex-guerrilheiro, Ortega comanda a Nicarágua desde 2007 e está em seu terceiro mandato seguido. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.