Trump ataca Twitter por 'censura velada'
NOVA YORK, 26 JUL (ANSA) - Usando o Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta quinta-feira (26) a rede social de exercer "censura velada" contra políticos republicanos, em ano de eleições legislativas no país.
"O Twitter está censurando de forma velada proeminentes republicanos. Isso não é bom", tuitou o mandatário. Trump ainda prometeu investigar a prática, classificada por ele como "discriminatória e ilegal". "Existem muitas reclamações", concluiu o magnata, que pela primeira vez atacou diretamente a rede social que tem sido seu principal canal de comunicação desde que ele assumiu o poder, em janeiro de 2017.
O Twitter nega a acusação e diz que está trabalhando para reparar falhas que resultaram no não aparecimento de alguns perfis no campo de busca da página. A companhia também afirmou em comunicado que não faz julgamentos baseados nas visões políticas expressadas nos tuites. Mesmo assim, as ações da empresa chegaram a cair 4% na Bolsa de Nova York após as críticas do presidente. Investigação - Os tuites polêmicos também podem render problemas na Justiça a Trump. Segundo o New York Times, o procurador especial Robert Mueller analisa os ataques feitos pelo presidente ao secretário de Justiça, Jeff Sessions, e ao ex-chefe do FBI James Comey pela rede social desde o ano passado.
A suspeita é de que Trump tenha obstruído a Justiça com críticas nominais aos chefes das instituições, para interferir nas investigações do chamado "Russiagate", suposto caso de interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016.
Trump demitiu Comey em maio de 2017, alegando que o motivo teria sido sua atuação na condução de um caso envolvendo a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que usara servidores de email privados para enviar mensagens oficiais. No entanto, o presidente admitiu, mais tarde, em entrevista à rede de TV norte-americana NBC, que a demissão foi por caso do "caso da Rússia". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O Twitter está censurando de forma velada proeminentes republicanos. Isso não é bom", tuitou o mandatário. Trump ainda prometeu investigar a prática, classificada por ele como "discriminatória e ilegal". "Existem muitas reclamações", concluiu o magnata, que pela primeira vez atacou diretamente a rede social que tem sido seu principal canal de comunicação desde que ele assumiu o poder, em janeiro de 2017.
O Twitter nega a acusação e diz que está trabalhando para reparar falhas que resultaram no não aparecimento de alguns perfis no campo de busca da página. A companhia também afirmou em comunicado que não faz julgamentos baseados nas visões políticas expressadas nos tuites. Mesmo assim, as ações da empresa chegaram a cair 4% na Bolsa de Nova York após as críticas do presidente. Investigação - Os tuites polêmicos também podem render problemas na Justiça a Trump. Segundo o New York Times, o procurador especial Robert Mueller analisa os ataques feitos pelo presidente ao secretário de Justiça, Jeff Sessions, e ao ex-chefe do FBI James Comey pela rede social desde o ano passado.
A suspeita é de que Trump tenha obstruído a Justiça com críticas nominais aos chefes das instituições, para interferir nas investigações do chamado "Russiagate", suposto caso de interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016.
Trump demitiu Comey em maio de 2017, alegando que o motivo teria sido sua atuação na condução de um caso envolvendo a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que usara servidores de email privados para enviar mensagens oficiais. No entanto, o presidente admitiu, mais tarde, em entrevista à rede de TV norte-americana NBC, que a demissão foi por caso do "caso da Rússia". (ANSA)
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