Mali elege novo presidente em clima de tensão e medo
BAMAKO, 29 JUL (ANSA) - Em meio à insegurança e à ameaça do terrorismo, o Mali, no norte da África, realiza eleições neste domingo (29) para escolher seu novo presidente.
Ibrahim Boubacar Keita, 73 anos e no poder desde 2013, tenta a reeleição e enfrenta 23 adversários no primeiro turno, mas seu principal desafiante é Soumaila Cissé, 68, já derrotado nas últimas eleições.
Se nenhum candidato alcançar pelo menos metade mais um dos votos, haverá um segundo turno em 12 de agosto. O Mali é um dos países mais instáveis e perigosos da África, apesar da intervenção francesa iniciada em 2013 e da missão das Nações Unidas (ONU).
O país também é palco de tensões interétnicas, e a oposição acusa o governo de abusar da repressão com a desculpa de combater o terrorismo. As eleições ocorrem em clima de tensão, após o braço da Al Qaeda no Mali ter ameaçado realizar ataques durante a votação.
Em algumas áreas controladas pelo jihadistas, como Yamassadiou e Onde, as urnas sequer foram abertas. Cissé, que votou em seu vilarejo, Niafunké, na região de Timbuktu, denunciou que, em Dianke, algumas urnas foram retiradas das salas.
"Apesar das dificuldades de insegurança e transporte, era um dever para mim votar aqui com as pessoas que confiam em mim", disse o candidato. Mais de 8 milhões de cidadãos têm direito a voto no Mali, muitos dos quais temem um aumento da violência após as eleições.
O país é uma ex-colônia francesa independente desde 1960 e tem uma população de mais de 15 milhões de habitantes. Parte de seu território é ocupado pelo deserto do Saara, e a nação é palco de movimentos radicais islâmicos, concentrados no árido norte malinês. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ibrahim Boubacar Keita, 73 anos e no poder desde 2013, tenta a reeleição e enfrenta 23 adversários no primeiro turno, mas seu principal desafiante é Soumaila Cissé, 68, já derrotado nas últimas eleições.
Se nenhum candidato alcançar pelo menos metade mais um dos votos, haverá um segundo turno em 12 de agosto. O Mali é um dos países mais instáveis e perigosos da África, apesar da intervenção francesa iniciada em 2013 e da missão das Nações Unidas (ONU).
O país também é palco de tensões interétnicas, e a oposição acusa o governo de abusar da repressão com a desculpa de combater o terrorismo. As eleições ocorrem em clima de tensão, após o braço da Al Qaeda no Mali ter ameaçado realizar ataques durante a votação.
Em algumas áreas controladas pelo jihadistas, como Yamassadiou e Onde, as urnas sequer foram abertas. Cissé, que votou em seu vilarejo, Niafunké, na região de Timbuktu, denunciou que, em Dianke, algumas urnas foram retiradas das salas.
"Apesar das dificuldades de insegurança e transporte, era um dever para mim votar aqui com as pessoas que confiam em mim", disse o candidato. Mais de 8 milhões de cidadãos têm direito a voto no Mali, muitos dos quais temem um aumento da violência após as eleições.
O país é uma ex-colônia francesa independente desde 1960 e tem uma população de mais de 15 milhões de habitantes. Parte de seu território é ocupado pelo deserto do Saara, e a nação é palco de movimentos radicais islâmicos, concentrados no árido norte malinês. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.