Imigrantes são os novos escravos, diz presidente da Itália
ROMA, 30 JUL (ANSA) - Em meio às tensões por conta da crise migratória na Itália, o presidente Sergio Mattarella afirmou nesta segunda-feira (30) que a chegada em massa de imigrantes é um terreno fértil "para as novas formas de escravidão".
A declaração foi dada por ocasião do Dia Internacional contra o Tráfico de Seres Humanos, um fenômeno que passou a fazer parte da realidade italiana com as intermináveis "viagens da morte" que levam refugiados e migrantes forçados em barcos superlotados pelo Mediterrâneo.
"A escravidão representou uma das maiores vergonhas da humanidade. Hoje, Dia Mundial do Tráfico de Seres Humanos, nos impõe reiterar a condenação e a batalha da comunidade internacional contra qualquer forma de escravidão, velha e nova", disse Mattarella.
O presidente citou dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mostram que há cerca de 40 milhões de escravos no mundo, sendo 25 milhões submetidos a trabalho forçado, e 15 milhões, a formas de casamento forçado.
"Trata-se da degeneração de nossa sociedade, pragas a serem erradicadas com firmeza e que nos chamam a uma reação moral, a uma resposta adequada e a um maior empenho cultural e civil. Um terreno fértil para essas novas formas de escravidão é o fenômeno migratório", acrescentou.
Segundo Mattarella, todos os dias "milhares de pessoas arriscam suas vidas e as de seus entes queridos no mar e na terra, em condições desesperadas". "É uma tragédia filha das guerras, da pobreza, da instabilidade do desenvolvimento precário, alimentada por ignóbeis traficantes de seres humanos", ressaltou, cobrando cooperação para combater esse fenômeno.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada por ocasião do Dia Internacional contra o Tráfico de Seres Humanos, um fenômeno que passou a fazer parte da realidade italiana com as intermináveis "viagens da morte" que levam refugiados e migrantes forçados em barcos superlotados pelo Mediterrâneo.
"A escravidão representou uma das maiores vergonhas da humanidade. Hoje, Dia Mundial do Tráfico de Seres Humanos, nos impõe reiterar a condenação e a batalha da comunidade internacional contra qualquer forma de escravidão, velha e nova", disse Mattarella.
O presidente citou dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mostram que há cerca de 40 milhões de escravos no mundo, sendo 25 milhões submetidos a trabalho forçado, e 15 milhões, a formas de casamento forçado.
"Trata-se da degeneração de nossa sociedade, pragas a serem erradicadas com firmeza e que nos chamam a uma reação moral, a uma resposta adequada e a um maior empenho cultural e civil. Um terreno fértil para essas novas formas de escravidão é o fenômeno migratório", acrescentou.
Segundo Mattarella, todos os dias "milhares de pessoas arriscam suas vidas e as de seus entes queridos no mar e na terra, em condições desesperadas". "É uma tragédia filha das guerras, da pobreza, da instabilidade do desenvolvimento precário, alimentada por ignóbeis traficantes de seres humanos", ressaltou, cobrando cooperação para combater esse fenômeno.
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