Bombardeio mata ao menos 29 crianças no Iêmen
ROMA, 10 AGO (ANSA) - Ao menos 29 crianças morreram nesta quinta-feira (9), em Saada, no norte do Iêmen, após um ataque aéreo realizado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita ter atingido um ônibus escolar, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no país.
Em um comunicado, as forças lideradas pelos sauditas informaram que o objetivo do ataque era atingir militantes xiitas houthis que planejaram um ataque à cidade de Jazan, na Arábia Saudita, na última quarta-feira (8). Na ocasião, uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas.
Além disso, a aliança saudita, que é apoiada pelo Ocidente, informou que a operação militar foi "legitima" e acusou os houthis de usarem crianças como "escudos humanos".
De acordo com a Cruz Vermelha, o ônibus estava levando as crianças para um mercado na localidade de Dahyan, no norte do Iêmen. O hospital que recebeu as vítimas é informou que recebeu 48 pessoas feridas, entre elas 30 crianças.
O porta-voz houthi, Mohammed Abdul-Salam, afirmou que a ação demonstrou "um claro desprezo pelas vidas civis" por parte dos sauditas. Segundo testemunhas, o local estava cheio na hora do bombardeio.
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pediu para que o caso tenha uma "investigação rápida e independente". Já a ONG "Save the Children", classificou o ataque como "horrível".
O conflito, que começou em 2015, já matou mais de 10 mil pessoas, além de ter deixado milhares de refugiados na região.
Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas precisem de assistência humanitária, mais de 70% da população do país.
Segundo a ONU, os confrontos marcam a "pior crise humanitária do mundo".
De um lado da guerra está o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita e pelas outras monarquias sunitas da região. De outro, os houthis, que contam com o suporte dos xiitas, do Irã e do grupo libanês Hezbollah. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em um comunicado, as forças lideradas pelos sauditas informaram que o objetivo do ataque era atingir militantes xiitas houthis que planejaram um ataque à cidade de Jazan, na Arábia Saudita, na última quarta-feira (8). Na ocasião, uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas.
Além disso, a aliança saudita, que é apoiada pelo Ocidente, informou que a operação militar foi "legitima" e acusou os houthis de usarem crianças como "escudos humanos".
De acordo com a Cruz Vermelha, o ônibus estava levando as crianças para um mercado na localidade de Dahyan, no norte do Iêmen. O hospital que recebeu as vítimas é informou que recebeu 48 pessoas feridas, entre elas 30 crianças.
O porta-voz houthi, Mohammed Abdul-Salam, afirmou que a ação demonstrou "um claro desprezo pelas vidas civis" por parte dos sauditas. Segundo testemunhas, o local estava cheio na hora do bombardeio.
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pediu para que o caso tenha uma "investigação rápida e independente". Já a ONG "Save the Children", classificou o ataque como "horrível".
O conflito, que começou em 2015, já matou mais de 10 mil pessoas, além de ter deixado milhares de refugiados na região.
Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas precisem de assistência humanitária, mais de 70% da população do país.
Segundo a ONU, os confrontos marcam a "pior crise humanitária do mundo".
De um lado da guerra está o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita e pelas outras monarquias sunitas da região. De outro, os houthis, que contam com o suporte dos xiitas, do Irã e do grupo libanês Hezbollah. (ANSA)
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