EUA deporta ex-guarda de campo nazista para Alemanha
NOVA YORK, 21 AGO (ANSA) - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (21) a deportação à Alemanha de Jakiv Palij, de 95 anos de idade, considerado o último suspeito de crimes de guerra nazistas, informou a Casa Branca.
"Palij mentiu sobre ter sido um nazista e permaneceu nos Estados Unidos durante décadas. A deportação dele envia uma forte mensagem: nosso país não vai tolerar os que ajudaram nos crimes nazistas e outras violações de direitos humanos, não encontrarão refúgio seguro em território americano", diz o comunicado. A deportação ocorre após os investigadores confrontarem Palij pela primeira vez sobre suas ações durante a 2ª Guerra. O ex-guarda trabalhou nos Estados Unidos como desenhista e teve seu nome identificado em uma lista nazista depois que já estava aposentado, há quase 30 anos. Em 2003, a cidadania norte-americana de Palij foi revogada por um juiz federal, que o acusou de participar em atos contra os civis judeus.
Palij é considerado o último colaborador nazista que ainda vivia no território americano. Sua residência estava localizada na área de Queens, em Nova York, e foi alvo de diversos protestos organizados pelos moradores da região. Segundo a Casa Branca, o ex-agente das SS trabalhou no Campo de Trawniki, onde pelo menos 6 mil judeus, entre homens, mulheres e crianças, foram mortos a tiros em um único dia em 1943, um dos maiores massacres do Holocausto.
O nazista aterrissou hoje cedo no aeroporto alemão de Dusseldorf.
O embaixador dos Estados Unidos em Berlim, Richard Grenell, elogiou o novo governo alemão e a "liderança crucial" do presidente republicano, Donald Trump, na resolução do caso.
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"Palij mentiu sobre ter sido um nazista e permaneceu nos Estados Unidos durante décadas. A deportação dele envia uma forte mensagem: nosso país não vai tolerar os que ajudaram nos crimes nazistas e outras violações de direitos humanos, não encontrarão refúgio seguro em território americano", diz o comunicado. A deportação ocorre após os investigadores confrontarem Palij pela primeira vez sobre suas ações durante a 2ª Guerra. O ex-guarda trabalhou nos Estados Unidos como desenhista e teve seu nome identificado em uma lista nazista depois que já estava aposentado, há quase 30 anos. Em 2003, a cidadania norte-americana de Palij foi revogada por um juiz federal, que o acusou de participar em atos contra os civis judeus.
Palij é considerado o último colaborador nazista que ainda vivia no território americano. Sua residência estava localizada na área de Queens, em Nova York, e foi alvo de diversos protestos organizados pelos moradores da região. Segundo a Casa Branca, o ex-agente das SS trabalhou no Campo de Trawniki, onde pelo menos 6 mil judeus, entre homens, mulheres e crianças, foram mortos a tiros em um único dia em 1943, um dos maiores massacres do Holocausto.
O nazista aterrissou hoje cedo no aeroporto alemão de Dusseldorf.
O embaixador dos Estados Unidos em Berlim, Richard Grenell, elogiou o novo governo alemão e a "liderança crucial" do presidente republicano, Donald Trump, na resolução do caso.
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