ONU cobra apoio a países que acolhem refugiados
SÃO PAULO, 23 AGO (ANSA) - O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, e o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), William Lacy Swing, pediram nesta quarta-feira (23) mais apoio aos países que recebem venezuelanos.
Grandi e Swing se pronunciaram através de um comunicado oficial, em meio à crise em Pacaraima (RR), onde migrantes da Venezuela foram alvos de um ataque de contornos xenofóbicos após um caso de agressão contra um comerciante brasileiro.
Além disso, Peru e Equador passaram a exigir passaporte para permitir a entrada de venezuelanos, medida que também é cobrada pelo governo de Roraima.
Na nota, o chefe do Acnur reconhece os "crescentes desafios associados à chegada em larga escala de venezuelanos" e ressalta que é importante que novas medidas "continuem permitindo que aqueles que necessitem de proteção internacional tenham acesso a refúgio".
"Essa situação reforça a necessidade urgente de se aumentar o engajamento e a solidariedade em apoio aos planos de resposta dos governos e para assegurar as necessidades humanitárias mais prementes", diz o comunicado.
Além disso, Grandi e Swing elogiam os Estados da América Latina que "acolheram generosamente cidadãos venezuelanos". "Eles, no entanto, expressaram preocupação com vários desenvolvimentos recentes que afetam refugiados e migrantes da Venezuela", afirma a nota.
"Elogiamos os esforços já feitos pelos países de recepção para dar aos venezuelanos segurança, apoio e assistência. Confiamos que essas demonstrações de solidariedade continuarão no futuro", declarou o diretor da OIM.
A entidade estima que 2,3 milhões de venezuelanos vivam no exterior, sendo que mais de 1,6 milhão emigraram a partir de 2015, por conta da crise política, econômica e social no país.
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Grandi e Swing se pronunciaram através de um comunicado oficial, em meio à crise em Pacaraima (RR), onde migrantes da Venezuela foram alvos de um ataque de contornos xenofóbicos após um caso de agressão contra um comerciante brasileiro.
Além disso, Peru e Equador passaram a exigir passaporte para permitir a entrada de venezuelanos, medida que também é cobrada pelo governo de Roraima.
Na nota, o chefe do Acnur reconhece os "crescentes desafios associados à chegada em larga escala de venezuelanos" e ressalta que é importante que novas medidas "continuem permitindo que aqueles que necessitem de proteção internacional tenham acesso a refúgio".
"Essa situação reforça a necessidade urgente de se aumentar o engajamento e a solidariedade em apoio aos planos de resposta dos governos e para assegurar as necessidades humanitárias mais prementes", diz o comunicado.
Além disso, Grandi e Swing elogiam os Estados da América Latina que "acolheram generosamente cidadãos venezuelanos". "Eles, no entanto, expressaram preocupação com vários desenvolvimentos recentes que afetam refugiados e migrantes da Venezuela", afirma a nota.
"Elogiamos os esforços já feitos pelos países de recepção para dar aos venezuelanos segurança, apoio e assistência. Confiamos que essas demonstrações de solidariedade continuarão no futuro", declarou o diretor da OIM.
A entidade estima que 2,3 milhões de venezuelanos vivam no exterior, sendo que mais de 1,6 milhão emigraram a partir de 2015, por conta da crise política, econômica e social no país.
(ANSA)
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