Primeiro-ministro da Austrália ameaça renunciar
CAMBERRA, 23 AGO (ANSA) - O primeiro-ministro da Austrália, Malcom Turnbull, ameaçou abandonar o cargo e o Parlamento se o Partido Liberal mantiver a votação prevista para a próxima sexta-feira (24), que decidiria sobre uma possível mudança na chefia do governo.
O parlamento australiano votou hoje pela suspensão dos trabalhos da Casa até 10 de setembro, para evitar uma moção de censura do Poder Executivo proposta pelo partido Trabalhista, que é de oposição, causada pelo impasse sobre a liderança do governo. A votação ocorreu sem a maioria dos representantes do governo, com a presença de Turbull e de ministros que já deixaram a administração, mas compareceram para votar pela paralisação. Na última terça-feira (21), o primeiro-ministro "sobreviveu" a uma votação interna sobre a liderança do partido, proposta pelo ex-ministro do Interior Peter Dutton, principal candidato à sucessão. "O Parlamento foi suspenso e agora espero uma carta com as assinaturas da maioria do partido [43 congressistas]. Se receber isso, vou convocar uma nova reunião. Na terça-feira, o partido confirmou a minha liderança. Preciso saber se há uma maioria de membros que quer uma nova votação", disse, durante coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelas televisões australianas.
O ministro das Finanças, Mathias Cormann, o das Comunicações e Artes, Mitch Fifield e a do Trabalho e Inovação, Michaelia Cash, deixaram os cargos nesta quinta-feira (23) pedindo que o partido realize uma nova eleição para a liderança da bancada e reforçando que o primeiro-ministro não tem o apoio da maioria do partido.
Turnbull seria o quarto primeiro-ministro a ser tirado do cargo pelo próprio partido antes de cumprir os três anos de mandato na história do país. Caso haja novas eleições, os candidatos devem ser Peter Dutton, Scott Morrison e Julie Bishop. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O parlamento australiano votou hoje pela suspensão dos trabalhos da Casa até 10 de setembro, para evitar uma moção de censura do Poder Executivo proposta pelo partido Trabalhista, que é de oposição, causada pelo impasse sobre a liderança do governo. A votação ocorreu sem a maioria dos representantes do governo, com a presença de Turbull e de ministros que já deixaram a administração, mas compareceram para votar pela paralisação. Na última terça-feira (21), o primeiro-ministro "sobreviveu" a uma votação interna sobre a liderança do partido, proposta pelo ex-ministro do Interior Peter Dutton, principal candidato à sucessão. "O Parlamento foi suspenso e agora espero uma carta com as assinaturas da maioria do partido [43 congressistas]. Se receber isso, vou convocar uma nova reunião. Na terça-feira, o partido confirmou a minha liderança. Preciso saber se há uma maioria de membros que quer uma nova votação", disse, durante coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelas televisões australianas.
O ministro das Finanças, Mathias Cormann, o das Comunicações e Artes, Mitch Fifield e a do Trabalho e Inovação, Michaelia Cash, deixaram os cargos nesta quinta-feira (23) pedindo que o partido realize uma nova eleição para a liderança da bancada e reforçando que o primeiro-ministro não tem o apoio da maioria do partido.
Turnbull seria o quarto primeiro-ministro a ser tirado do cargo pelo próprio partido antes de cumprir os três anos de mandato na história do país. Caso haja novas eleições, os candidatos devem ser Peter Dutton, Scott Morrison e Julie Bishop. (ANSA)
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