Trump expressa preocupação por reformas na África do Sul
JOANESBURGO, 23 AGO (ANSA) - O presidente norte-americano, Donald Trump, causou um mal-estar diplomático após escrever nesta quinta-feira (23) que estaria preocupado com o processo de reforma agrária na África do Sul.
"Eu pedi ao secretário de Estado Mike Pompeo que estude de perto as apreensões e expropriações de terras e fazendas na África do Sul e a morte em larga escala de fazendeiros. 'O governo sul-africano está apreendendo terras de fazendeiros brancos'", tuitou o presidente, que marcou o apresentador da rede de televisão norte-americana Fox News, Tucker Carlson, que acabara de exibir uma reportagem sobre a reforma agrária no país.
Em resposta, o governo sul-africano classificou, também pelo Twitter, os comentários de Trump como "limitados" e "divisivos".
Segundo o jornal sul-africano "The Star", a reportagem comentada por Trump ouviu membros do grupo "Afriforum", que é apontado como defensor da "supremacia branca", que teriam viajado em maio para os Estados Unidos e sido recebidos pela Fox News e pelo conselheiro de segurança de Donald Trump, John Bolton, para tratar das expropriações e mortes de fazendeiros no país.
O congresso sul-africano aprovou uma emenda constitucional que permite a expropriação de propriedades sem compensação que deve começar a ser aplicada em dezembro. A maior parte das terras do país (72%) ainda pertence a fazendeiros brancos, que compõem 4% da população. O presidente do país, Cyril Ramaphosa, prometeu acelerar a reforma, tendo em vista as eleições gerais de 2019 para "reparar a injustiça histórica" cometida contra os negros durante o regime segregacionista do apartheid, que acabou oficialmente em 1994. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu pedi ao secretário de Estado Mike Pompeo que estude de perto as apreensões e expropriações de terras e fazendas na África do Sul e a morte em larga escala de fazendeiros. 'O governo sul-africano está apreendendo terras de fazendeiros brancos'", tuitou o presidente, que marcou o apresentador da rede de televisão norte-americana Fox News, Tucker Carlson, que acabara de exibir uma reportagem sobre a reforma agrária no país.
Em resposta, o governo sul-africano classificou, também pelo Twitter, os comentários de Trump como "limitados" e "divisivos".
Segundo o jornal sul-africano "The Star", a reportagem comentada por Trump ouviu membros do grupo "Afriforum", que é apontado como defensor da "supremacia branca", que teriam viajado em maio para os Estados Unidos e sido recebidos pela Fox News e pelo conselheiro de segurança de Donald Trump, John Bolton, para tratar das expropriações e mortes de fazendeiros no país.
O congresso sul-africano aprovou uma emenda constitucional que permite a expropriação de propriedades sem compensação que deve começar a ser aplicada em dezembro. A maior parte das terras do país (72%) ainda pertence a fazendeiros brancos, que compõem 4% da população. O presidente do país, Cyril Ramaphosa, prometeu acelerar a reforma, tendo em vista as eleições gerais de 2019 para "reparar a injustiça histórica" cometida contra os negros durante o regime segregacionista do apartheid, que acabou oficialmente em 1994. (ANSA)
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