Google suspende dezenas de perfis 'falsos' ligados ao Irã
ROMA, 24 AGO (ANSA) - O Google anunciou nesta quinta-feira (23) a suspensão de dezenas de perfis do YouTube e de outros serviços da empresa por suspeita de integrarem uma campanha de disseminação de notícias falsas promovida pelo Irã.
A medida é semelhante às já adotadas por Facebook e Twitter, que, durante a semana, suspenderam mais de 900 contas por suspeitas de "manipulação coordenada" - muitos dos perfis excluídos pelas duas redes sociais tinham origens iranianas.
"Identificamos e cancelamos várias contas vinculadas à organização IRIB [rede estatal de rádio e televisão iraniana] e que disfarçavam sua conexão com esse veículo", informou o vice-presidente do Google, Kent Walker.
Ainda de acordo com a empresa norte-americana, foram bloqueados 39 canais do YouTube que continham "vídeos relevantes", seis blogs no Blogger e outras 13 contas na rede social Google+.
Grande parte das contas excluídas estava em operação desde o início de 2017. Entre as atividades realizadas, houve a "divulgação de mensagens políticas em inglês" nos Estados Unidos.
As ações das grandes empresas do ramo tecnológico contra a disseminação de "fake news" chegam após o escândalo da Cambridge Analytica, consultoria britânica que obteve indevidamente dados de milhões de usuários do Facebook em diversos países e gerou uma crise de credibilidade na rede social. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida é semelhante às já adotadas por Facebook e Twitter, que, durante a semana, suspenderam mais de 900 contas por suspeitas de "manipulação coordenada" - muitos dos perfis excluídos pelas duas redes sociais tinham origens iranianas.
"Identificamos e cancelamos várias contas vinculadas à organização IRIB [rede estatal de rádio e televisão iraniana] e que disfarçavam sua conexão com esse veículo", informou o vice-presidente do Google, Kent Walker.
Ainda de acordo com a empresa norte-americana, foram bloqueados 39 canais do YouTube que continham "vídeos relevantes", seis blogs no Blogger e outras 13 contas na rede social Google+.
Grande parte das contas excluídas estava em operação desde o início de 2017. Entre as atividades realizadas, houve a "divulgação de mensagens políticas em inglês" nos Estados Unidos.
As ações das grandes empresas do ramo tecnológico contra a disseminação de "fake news" chegam após o escândalo da Cambridge Analytica, consultoria britânica que obteve indevidamente dados de milhões de usuários do Facebook em diversos países e gerou uma crise de credibilidade na rede social. (ANSA)
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