Trump usa Coreia do Norte para pressionar China
PEQUIM, 25 AGO (ANSA) - A Coreia do Sul e a China criticaram neste sábado (25) a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cancelar uma visita de seu secretário de Estado, Mike Pompeo, à Coreia do Norte.
Em seu perfil no Twitter, o magnata republicano disse na última sexta-feira (24) que a viagem foi anulada porque ele não vê "progressos suficientes com relação à desnuclearização da Península da Coreia", mas, logo em seguida, deixa claro que a medida se deve à guerra comercial com a China.
"Por causa de nossa postura comercial mais dura com a China, não acredito que eles estejam ajudando no processo de desnuclearização como antes. O secretário Pompeo deve ir à Coreia do Norte no futuro breve, provavelmente após nossa relação comercial com a China ter sido resolvida", escreveu.
Por fim, Trump enviou "calorosas saudações" ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, e afirmou esperar vê-lo em breve.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que a postura do presidente é "irresponsável" e "caprichosa".
"Buscamos a desnuclearização da península, a garantia da paz e da estabilidade e insistimos na solução dos problemas com diálogo", ressaltou o comunicado. Já o governo da Coreia do Sul "lamentou" o cancelamento da visita de Pompeo e destacou que os "contínuos esforços diplomáticos" são o instrumento mais eficaz" para resolver as disputas com o Norte.
O secretário de Estado deveria ir a Pyongyang na semana que vem, em sua quarta missão oficial no país, acompanhado até de um "enviado especial", Stephen Biegun. Trump e Kim se encontraram no último dia 12 de junho, em Singapura, quando se comprometeram com a "paz" e a "desnuclearização" da Península da Coreia.
Nesse meio-tempo, o presidente dos EUA deflagrou uma guerra comercial com a China e sobretaxou em 25% US$ 50 bilhões em produtos importados do país asiático, que adotou medidas recíprocas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em seu perfil no Twitter, o magnata republicano disse na última sexta-feira (24) que a viagem foi anulada porque ele não vê "progressos suficientes com relação à desnuclearização da Península da Coreia", mas, logo em seguida, deixa claro que a medida se deve à guerra comercial com a China.
"Por causa de nossa postura comercial mais dura com a China, não acredito que eles estejam ajudando no processo de desnuclearização como antes. O secretário Pompeo deve ir à Coreia do Norte no futuro breve, provavelmente após nossa relação comercial com a China ter sido resolvida", escreveu.
Por fim, Trump enviou "calorosas saudações" ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, e afirmou esperar vê-lo em breve.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que a postura do presidente é "irresponsável" e "caprichosa".
"Buscamos a desnuclearização da península, a garantia da paz e da estabilidade e insistimos na solução dos problemas com diálogo", ressaltou o comunicado. Já o governo da Coreia do Sul "lamentou" o cancelamento da visita de Pompeo e destacou que os "contínuos esforços diplomáticos" são o instrumento mais eficaz" para resolver as disputas com o Norte.
O secretário de Estado deveria ir a Pyongyang na semana que vem, em sua quarta missão oficial no país, acompanhado até de um "enviado especial", Stephen Biegun. Trump e Kim se encontraram no último dia 12 de junho, em Singapura, quando se comprometeram com a "paz" e a "desnuclearização" da Península da Coreia.
Nesse meio-tempo, o presidente dos EUA deflagrou uma guerra comercial com a China e sobretaxou em 25% US$ 50 bilhões em produtos importados do país asiático, que adotou medidas recíprocas. (ANSA)
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