Bolsonaro pode virar réu no STF por racismo
SÃO PAULO, 28 AGO (ANSA) - O Supremo Tribunal Federal decide nesta terça-feira (28) se o deputado federal e candidato à Presidência de República, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), se tornará réu por acusação de racismo.
A denúncia da Procuradoria-geral da República cita declarações do político contra quilombolas, indígenas, mulheres, LGBTs e refugiados, dadas durante palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do 2017.
Na ocasião, o candidato relatou visita a uma comunidade quilombola e se referiu aos membros do grupo, afirmando que o mais leve deles "pesava sete arrobas". Bolsonaro também se referiu à filha dele que, segundo o deputado, seria resultado de uma "fraquejada", já que o político teve quatro filhos homens anteriormente. A defesa alega que as frases foram tiradas de contexto.
Nesta terça-feira (28), durante visita à Central de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa), no Irajá, zona norte da cidade, o ex-militar mandou um "recado" ao STF, afirmando que "deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos".
Caso a denúncia seja aceita pelo Supremo, o julgamento da ação não deve acontecer neste ano. Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos, pelo fato de a lei da Ficha Limpa incluir o crime de racismo.
Caso o político perca a eleição, o processo iria para a primeira instância, já que Bolsonaro não será mais deputados federal. Se o candidato do PSL vencer, o processo será paralisado porque o Presidente da República tem imunidade contra atos praticados fora do exercício da função. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A denúncia da Procuradoria-geral da República cita declarações do político contra quilombolas, indígenas, mulheres, LGBTs e refugiados, dadas durante palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do 2017.
Na ocasião, o candidato relatou visita a uma comunidade quilombola e se referiu aos membros do grupo, afirmando que o mais leve deles "pesava sete arrobas". Bolsonaro também se referiu à filha dele que, segundo o deputado, seria resultado de uma "fraquejada", já que o político teve quatro filhos homens anteriormente. A defesa alega que as frases foram tiradas de contexto.
Nesta terça-feira (28), durante visita à Central de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa), no Irajá, zona norte da cidade, o ex-militar mandou um "recado" ao STF, afirmando que "deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos".
Caso a denúncia seja aceita pelo Supremo, o julgamento da ação não deve acontecer neste ano. Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos, pelo fato de a lei da Ficha Limpa incluir o crime de racismo.
Caso o político perca a eleição, o processo iria para a primeira instância, já que Bolsonaro não será mais deputados federal. Se o candidato do PSL vencer, o processo será paralisado porque o Presidente da República tem imunidade contra atos praticados fora do exercício da função. (ANSA)
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