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Ferramentas ajudam eleitor a escolher candidatos

28/08/2018 13h19

SÃO PAULO, 28 AGO (ANSA) - Em uma das eleições mais imprevisíveis dos últimos tempos, diversas ferramentas ajudam o eleitor a escolher ou ao menos identificar aquele candidato que mais se aproxima de seu ideário político.   


Faltando pouco mais de um mês para o pleito de 7 de outubro, o cenário ainda é de indefinição, já que o candidato líder nas pesquisas, Lula (PT), está preso em Curitiba e deve ser declarado inelegível.   


Outros postulantes, como os estagnados Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), não conseguem se aproximar do resiliente Jair Bolsonaro (PSL), o primeiro nas pesquisas sem Lula.   


Além desses cinco candidatos, outros oito disputam o Palácio do Planalto: Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo), Guilherme Boulos (Psol), Cabo Daciolo (Patriotas) Vera Lúcia (PSTU), João Vicente Goulart (PPL) e José Maria Eymael (DC).   


Esse é o maior número de postulantes à Presidência da República desde 1989, o primeiro pleito depois da redemocratização do país. Para ajudar o eleitor a optar por um entre tantos candidatos, o site "O Iceberg" lançou a "calculadora de afinidade eleitoral 2018", que mostra o nome mais adequado a partir de uma série de perguntas sobre economia, energia, proteção social, segurança e educação.   


Com o questionário respondido, a página apresenta a lista de candidatos ao Planalto por ordem de afinidade com o eleitor, baseando-se nos programas de governo. Uma ideia parecida é adotada pela revista "Veja", com o teste "Que presidenciável sou eu?".   


A partir de 20 perguntas, a ferramenta indica o candidato que mais se aproxima das ideias do eleitor. Mas o auxílio da tecnologia não se restringe à disputa presidencial. O "Match Eleitoral", da "Folha", ajuda o cidadão a encontrar um postulante a deputado federal, em um país que costuma dar pouca atenção à disputa legislativa.   


O sistema é parecido com os anteriores: o eleitor precisa dizer se concorda ou discorda de diversas afirmações para descobrir quem pode defender suas ideias no Congresso Nacional. A ferramenta, no entanto, serve apenas para São Paulo.   


Já o site "Quem me representa?" funciona de forma um pouco diferente: a página apresenta temas debatidos e votados durante a atual legislatura e pergunta se o internauta concorda ou não.   


A partir daí, indica os deputados e partidos cujos votos mais se aproximaram da opinião do eleitor. (ANSA)
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