Divórcio é 'uma coisa feia', diz papa Francisco
CIDADE DO VATICANO, 29 AGO (ANSA) - Em meio à guerra aberta por membros da ala conservadora da Igreja Católica, o papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (29), durante sua audiência geral, que o divórcio é "uma coisa feia" e não representa o "ideal de família".
A declaração foi dada dias após o Pontífice ser acusado de acobertar casos de abuso sexual pelo arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, adversário aberto de Jorge Bergoglio dentro do clero. A carta com a acusação é vista como uma possível ação orquestrada pela fatia conservadora do episcopado dos Estados Unidos.
"É uma moda, lemos até nas revistas: tal pessoa se divorciou.
Por favor, isso é uma coisa feia. Eu respeito tudo, mas o ideal não é o divórcio, a separação, a destruição da família. O ideal é a família unida", declarou Francisco, acrescentando que a humanidade necessita do "amor duradouro" que "nos salva da solidão em meio às mentiras da cultura do momentâneo".
O Pontífice é a favor de aberturas da Igreja a divorciados e abordou o tema na exortação apostólica "Amoris laetitia" ("A alegria do amor"), que deu a cada paróquia o poder de decidir se pessoas que se separaram podem comungar.
O documento rendeu ao Papa acusações de "heresia" por parte de dezenas de padres conservadores e um questionamento público feito por quatro cardeais, incluindo o norte-americano Raymond Burke. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada dias após o Pontífice ser acusado de acobertar casos de abuso sexual pelo arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, adversário aberto de Jorge Bergoglio dentro do clero. A carta com a acusação é vista como uma possível ação orquestrada pela fatia conservadora do episcopado dos Estados Unidos.
"É uma moda, lemos até nas revistas: tal pessoa se divorciou.
Por favor, isso é uma coisa feia. Eu respeito tudo, mas o ideal não é o divórcio, a separação, a destruição da família. O ideal é a família unida", declarou Francisco, acrescentando que a humanidade necessita do "amor duradouro" que "nos salva da solidão em meio às mentiras da cultura do momentâneo".
O Pontífice é a favor de aberturas da Igreja a divorciados e abordou o tema na exortação apostólica "Amoris laetitia" ("A alegria do amor"), que deu a cada paróquia o poder de decidir se pessoas que se separaram podem comungar.
O documento rendeu ao Papa acusações de "heresia" por parte de dezenas de padres conservadores e um questionamento público feito por quatro cardeais, incluindo o norte-americano Raymond Burke. (ANSA)
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