Argentina aumenta juros para 60% e peso despenca
BUENOS AIRES, 30 AGO (ANSA) - O Banco Central Argentino aumentou nesta quinta-feira (30) a taxa de juros da economia de 45% para 60%, em uma tentativa de conter a crise cambial que fez o dólar ser cotado na casa dos 40 pesos argentinos no pregão de hoje.
A elevação de 15 pontos percentuais, a quinta consecutiva no país, distancia a Argentina como economia com a maior taxa de juros do mundo. A Turquia, com 37,75% é a segunda colocada da lista. O governo também anunciou que vai elevar para 5% o depósito compulsório, dinheiro depositado nos bancos que não pode ser investido pelas instituições, para frear a onda de incerteza do mercado sobre o país.
Segundo o Banco Central, as medidas foram tomadas como uma "resposta à conjuntura cambial atual frente ao risco de que ela [a conjuntura] tenha um impacto maior sobre a inflação doméstica". Nos últimos 12 meses, a taxa inflacionária argentina foi de 31%. O governo ainda prometeu diminuir os juros até dezembro, quando espera que a situação se estabilize.
Neste ano, o conselho do FMI aprovou um empréstimo de US$ 50 bilhões para a Argentina, atrelado a um compromisso do governo de reduzir o déficit fiscal para 1,3% até 2019. Nesta quarta-feira (30), o presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou que chegou a um acordo para o adiantamento do crédito, para amenizar a incerteza gerada por rumores de que o país não conseguiria pagar os cerca de 25 bilhões de pesos da dívida argentina que vencem no ano que vem. O anúncio do adiantamento fez com que a Central de Trabalhadores da Argentina (CGT, na sigla em espanhol), marcasse uma greve geral de 24 horas para o dia 25 de setembro contra as medidas de austeridade atreladas ao empréstimo junto ao FMI. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A elevação de 15 pontos percentuais, a quinta consecutiva no país, distancia a Argentina como economia com a maior taxa de juros do mundo. A Turquia, com 37,75% é a segunda colocada da lista. O governo também anunciou que vai elevar para 5% o depósito compulsório, dinheiro depositado nos bancos que não pode ser investido pelas instituições, para frear a onda de incerteza do mercado sobre o país.
Segundo o Banco Central, as medidas foram tomadas como uma "resposta à conjuntura cambial atual frente ao risco de que ela [a conjuntura] tenha um impacto maior sobre a inflação doméstica". Nos últimos 12 meses, a taxa inflacionária argentina foi de 31%. O governo ainda prometeu diminuir os juros até dezembro, quando espera que a situação se estabilize.
Neste ano, o conselho do FMI aprovou um empréstimo de US$ 50 bilhões para a Argentina, atrelado a um compromisso do governo de reduzir o déficit fiscal para 1,3% até 2019. Nesta quarta-feira (30), o presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou que chegou a um acordo para o adiantamento do crédito, para amenizar a incerteza gerada por rumores de que o país não conseguiria pagar os cerca de 25 bilhões de pesos da dívida argentina que vencem no ano que vem. O anúncio do adiantamento fez com que a Central de Trabalhadores da Argentina (CGT, na sigla em espanhol), marcasse uma greve geral de 24 horas para o dia 25 de setembro contra as medidas de austeridade atreladas ao empréstimo junto ao FMI. (ANSA)
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