Google e Mastercard teriam rastreado 2 bilhões de clientes
ROMA, 31 AGO (ANSA) - O Google e a Mastercard teriam fechado um acordo secreto que permitiria à multinacional norte-americana e aos seus anunciantes rastrear as vendas "off-line" (em lojas físicas) de mais de 2 bilhões de pessoas que possuem cartões com a bandeira Mastercard. As informações foram reportadas pela Bloomberg News.
O Google teria pagado milhões de dólares para obter dados da Mastercard e, juntas, as duas sociedades teriam discutido a divisão de uma parte dos rendimentos, de acordo com fontes que trabalharam no tratado.
Os porta-vozes das empresas não quiseram comentar, mas ainda segundo a Bloomberg, o acordo teria valido apenas Estados Unidos.
Caso a informação seja confirmada, mais de 2 bilhões de pessoas que utilizam cartões Mastercard estariam sujeitos a esse rastreamento.
Já no ano passado, o Google anunciou um serviço chamado "Store Sales Measurement", explicando que a empresa acessou "aproximadamente 70%" dos cartões de débito e crédito norte-americanos através de parceiros, mas sem mencioná-los.
De acordo com fontes locais, o Google teria comprado o banco de dados da Mastercard para que seus anunciantes pudessem acompanhar se alguma campanha on-line resultara em vendas, de modo a otimizar os anúncios e ações. O tema reacende mais uma vez o debate sobre privacidade é levantada mais uma vez. "As pessoas não esperam que os produtos comprados em negócios físicos estejam ligados àqueles comprados online. Não são fornecidas muitas informações aos consumidores nem os direitos que esses têm", explicou Christine Bannan, do Centro de Privacidade de Informação Eletrônica (EPIC, na sigla em inglês). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O Google teria pagado milhões de dólares para obter dados da Mastercard e, juntas, as duas sociedades teriam discutido a divisão de uma parte dos rendimentos, de acordo com fontes que trabalharam no tratado.
Os porta-vozes das empresas não quiseram comentar, mas ainda segundo a Bloomberg, o acordo teria valido apenas Estados Unidos.
Caso a informação seja confirmada, mais de 2 bilhões de pessoas que utilizam cartões Mastercard estariam sujeitos a esse rastreamento.
Já no ano passado, o Google anunciou um serviço chamado "Store Sales Measurement", explicando que a empresa acessou "aproximadamente 70%" dos cartões de débito e crédito norte-americanos através de parceiros, mas sem mencioná-los.
De acordo com fontes locais, o Google teria comprado o banco de dados da Mastercard para que seus anunciantes pudessem acompanhar se alguma campanha on-line resultara em vendas, de modo a otimizar os anúncios e ações. O tema reacende mais uma vez o debate sobre privacidade é levantada mais uma vez. "As pessoas não esperam que os produtos comprados em negócios físicos estejam ligados àqueles comprados online. Não são fornecidas muitas informações aos consumidores nem os direitos que esses têm", explicou Christine Bannan, do Centro de Privacidade de Informação Eletrônica (EPIC, na sigla em inglês). (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.