Marcha protesta contra Macri em Buenos Aires
BUENOS AIRES, 31 AGO (ANSA) - Um protesto por aumento salarial de professores universitários argentinos ganhou o apoio de dezenas de milhares de estudantes, pesquisadores e servidores da educação nesta quinta-feira (30), em Buenos Aires, e se tornou uma marcha nacional contra o governo do presidente Mauricio Macri.
Inicialmente, professores de 57 universidades públicas protestavam contra o aumento salarial de 15% proposto pelo governo. As manifestações começaram no Congresso Argentino, seguiram rumo à Praça de Maio, em Buenos Aires, e se replicaram em diversas províncias do país, envolvendo centrais sindicais e partidos de esquerda. Os docentes alegam que a elevação salarial oferecida pelo governo é menor que a inflação do país (32%) e pedem aumento de pelo menos 25%. O corte de 3 milhões de pesos do orçamento da educação e o congelamento de obras de infraestrutura do setor anunciados no último mês de março levaram os professores a iniciarem uma greve desde o último dia 6 de agosto.
Nesta segunda-feira (27), foi convocada uma reunião entre professores e governo, em que o aumento de 15%, em três parcelas, foi proposto e imediatamente negado. O ministro da Educação argentino, Alejandro Finicchiaro, afirmou que a pauta estava "fora do contexto econômico" e apenas melhorou a proposta, oferecendo verbas adicionais de 456 (R$ 50) pesos em novembro e 228 (R$ 25), em dezembro. Na terça-feira (28), Macri recebeu reitores de universidades e negou fundos para obras de infraestrutura. Antes da marcha desta quinta-feira (30), foram realizadas assembleias estudantis e docentes, aulas públicas, abraços simbólicos e ocupações a universidades de todo o país. O Sindicato dos Docentes de Buenos Aires (Feduba) afirma que 190 mil professores estejam mobilizados contra a negativa das autoridades a negociar.
As medidas acontecem em meio à crise econômica do país, que pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o adiantamento de um empréstimo de US$ 50 bilhões e elevou a taxa de juros para 60% para conter a inflação e a valorização do dólar, que fechou o pregão desta quinta-feira (30) cotado a 39,7 pesos, o que representa a maior desvalorização do peso argentino desde 2015.
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Inicialmente, professores de 57 universidades públicas protestavam contra o aumento salarial de 15% proposto pelo governo. As manifestações começaram no Congresso Argentino, seguiram rumo à Praça de Maio, em Buenos Aires, e se replicaram em diversas províncias do país, envolvendo centrais sindicais e partidos de esquerda. Os docentes alegam que a elevação salarial oferecida pelo governo é menor que a inflação do país (32%) e pedem aumento de pelo menos 25%. O corte de 3 milhões de pesos do orçamento da educação e o congelamento de obras de infraestrutura do setor anunciados no último mês de março levaram os professores a iniciarem uma greve desde o último dia 6 de agosto.
Nesta segunda-feira (27), foi convocada uma reunião entre professores e governo, em que o aumento de 15%, em três parcelas, foi proposto e imediatamente negado. O ministro da Educação argentino, Alejandro Finicchiaro, afirmou que a pauta estava "fora do contexto econômico" e apenas melhorou a proposta, oferecendo verbas adicionais de 456 (R$ 50) pesos em novembro e 228 (R$ 25), em dezembro. Na terça-feira (28), Macri recebeu reitores de universidades e negou fundos para obras de infraestrutura. Antes da marcha desta quinta-feira (30), foram realizadas assembleias estudantis e docentes, aulas públicas, abraços simbólicos e ocupações a universidades de todo o país. O Sindicato dos Docentes de Buenos Aires (Feduba) afirma que 190 mil professores estejam mobilizados contra a negativa das autoridades a negociar.
As medidas acontecem em meio à crise econômica do país, que pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o adiantamento de um empréstimo de US$ 50 bilhões e elevou a taxa de juros para 60% para conter a inflação e a valorização do dólar, que fechou o pregão desta quinta-feira (30) cotado a 39,7 pesos, o que representa a maior desvalorização do peso argentino desde 2015.
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