Fóssil com moléculas de colesterol revela animal mais antigo
ROMA, 20 SET (ANSA) - Um grupo de cientistas australianos descobriu o animal mais antigo do mundo, após identificar vestígios moleculares de colesterol em um fóssil com mais de 558 milhões de anos.
De acordo com o estudo, publicado nesta quinta-feira (20) na revista "Science", o animal foi batizado como "Dickinsonia" e tinha um formato oval, com cerca de 1,40 metros de comprimento.
Coordenado por Jochen Brocks, da Universidade Nacional Australiana, o estudo revela que o fóssil estava preservado em uma região remota no Mar Branco, na Rússia, e continha moléculas de colesterol, um tipo de gordura que representa uma característica de vida animal. "As moléculas de gordura fóssil que encontramos provam que os "Dickinsonia" eram grandes e abundantes há 558 milhões de anos, milhões de anos antes do que se pensava", explicou Brocks.
Os cientistas acreditam ter esclarecido as dúvidas graças à análise de restos orgânicos presos nos fósseis. O debate para descobrir o que seria um "Dickinsonia" durava mais de 75 anos e os cientistas ainda não haviam conseguido identificar a espécie, que já chegou a ser considerada uma água-viva. No entanto, o grupo conseguiu encontrar a matéria orgânica em amostras de rochas na Rússia.
Segundo o estudo, os fósseis de 575 a 541 milhões de anos atrás, de um período conhecido como período Ediacarano, representavam a mais antiga vida complexa conhecida na Terra. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o estudo, publicado nesta quinta-feira (20) na revista "Science", o animal foi batizado como "Dickinsonia" e tinha um formato oval, com cerca de 1,40 metros de comprimento.
Coordenado por Jochen Brocks, da Universidade Nacional Australiana, o estudo revela que o fóssil estava preservado em uma região remota no Mar Branco, na Rússia, e continha moléculas de colesterol, um tipo de gordura que representa uma característica de vida animal. "As moléculas de gordura fóssil que encontramos provam que os "Dickinsonia" eram grandes e abundantes há 558 milhões de anos, milhões de anos antes do que se pensava", explicou Brocks.
Os cientistas acreditam ter esclarecido as dúvidas graças à análise de restos orgânicos presos nos fósseis. O debate para descobrir o que seria um "Dickinsonia" durava mais de 75 anos e os cientistas ainda não haviam conseguido identificar a espécie, que já chegou a ser considerada uma água-viva. No entanto, o grupo conseguiu encontrar a matéria orgânica em amostras de rochas na Rússia.
Segundo o estudo, os fósseis de 575 a 541 milhões de anos atrás, de um período conhecido como período Ediacarano, representavam a mais antiga vida complexa conhecida na Terra. (ANSA)
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