Itamaraty demite diplomata acusado de agredir mulheres
SÃO PAULO, 21 SET (ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores demitiu o diplomata brasileiro Renato de Ávila Viana, em decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem (20). O primeiro-secretário foi preso por suspeita de agressão à mulher um dia antes da publicação. Na manhã da quarta-feira (19), a Polícia Militar de Brasília recebeu diversas denúncias de moradores alegando que uma mulher gritava por socorro dentro de um apartamento. Quando os policiais chegaram, ela não respondia, e apenas Renato falava.
Depois de insistência, os policiais arrombaram a porta e prenderam Renato em flagrante, pelas marcas visíveis no corpo da namorada. O ex-funcionário foi liberado depois de ter pago fiança.
A demissão, entretanto, não foi diretamente causada pela prisão.
A medida vem de um processo administrativo disciplinar (PAD) aberto há anos por uma ex-namorada de Viana, que ainda luta na justiça pedindo a sua condenação por espancamento. Na ação judicial, a jovem declara que o ex-servidor arrancou o dente dela com uma cabeçada.
Depois de se tornar funcionário do Ministério, Renato foi denunciado pela primeira vez em 2002, quando foi acusado de agredir uma secretária. A queixa foi arquivada e, desde então ele acumulou diversas outras acusações. Em 2006, foi acusado de agredir uma paraguaia e em 2015, uma venezuelana.
Ainda assim, Renato cresceu na carreira de diplomata, até ser considerado funcionário exemplar e altamente gabaritado. A defesa de Ávila afirma que a demissão não foi surpresa, já que ele "sofria perseguição política" por ter se oposto a certas práticas do Itamaraty.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não vai se pronunciar sobre o caso, além do publicado no DOU, e a Associação dos Diplomatas do Brasil comunicou em nota "repúdio a quaisquer atos de violência e discriminação contra mulheres".
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Depois de insistência, os policiais arrombaram a porta e prenderam Renato em flagrante, pelas marcas visíveis no corpo da namorada. O ex-funcionário foi liberado depois de ter pago fiança.
A demissão, entretanto, não foi diretamente causada pela prisão.
A medida vem de um processo administrativo disciplinar (PAD) aberto há anos por uma ex-namorada de Viana, que ainda luta na justiça pedindo a sua condenação por espancamento. Na ação judicial, a jovem declara que o ex-servidor arrancou o dente dela com uma cabeçada.
Depois de se tornar funcionário do Ministério, Renato foi denunciado pela primeira vez em 2002, quando foi acusado de agredir uma secretária. A queixa foi arquivada e, desde então ele acumulou diversas outras acusações. Em 2006, foi acusado de agredir uma paraguaia e em 2015, uma venezuelana.
Ainda assim, Renato cresceu na carreira de diplomata, até ser considerado funcionário exemplar e altamente gabaritado. A defesa de Ávila afirma que a demissão não foi surpresa, já que ele "sofria perseguição política" por ter se oposto a certas práticas do Itamaraty.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não vai se pronunciar sobre o caso, além do publicado no DOU, e a Associação dos Diplomatas do Brasil comunicou em nota "repúdio a quaisquer atos de violência e discriminação contra mulheres".
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