Italianos desempregados podem ser expulsos da Alemanha
ROMA, 23 SET (ANSA) - Os cidadãos italianos que vivem na Alemanha, mas perderam seus empregos podem ser expulsos se não voltarem a trabalhar dentro de seis meses, informou neste sábado(22) a "Rádio Colônia".
A notícia foi revelada durante o testemunho de uma mulher italiana que vive no território alemão desde 2013 e recebeu um prazo de 15 dias para encontrar um emprego. Caso contrário, ela será forçada a voltar para a Itália.
A cidadã está desempregada devido à gravidez e o pós-parto. Após três meses, de acordo com os relatos, ela foi chamada pelo Departamento de Imigração, que lhe deu o ultimato. Segundo a rádio, este é apenas mais um de mais de 100 casos de italianos - maioria do norte da Alemanha - que correm o risco de ser repatriado.
A ameaça parte de uma lei de dois anos atrás que aumentou de 3 meses para 5 anos o período de permanência no país necessário para poder requerer e obter acesso a benefícios sociais.
"Se for verdade, a atitude da Alemanha seria muito grave e iria afetar a própria essência da União Europeia", disse à ANSA o subsecretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo.
"Seria um paradoxo: a Itália sob acusação porque tenta defender a Europa da imigração ilegal e Merkel estaria afetando um direito fundamental dos cidadãos da UE", continuou o subsecretário.
"Quem é que realmente defende a União Europeia? Quem trabalha para proteger suas fronteiras ou quem estaria se preparando para expulsar os cidadãos europeus de seu país?", finalizou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A notícia foi revelada durante o testemunho de uma mulher italiana que vive no território alemão desde 2013 e recebeu um prazo de 15 dias para encontrar um emprego. Caso contrário, ela será forçada a voltar para a Itália.
A cidadã está desempregada devido à gravidez e o pós-parto. Após três meses, de acordo com os relatos, ela foi chamada pelo Departamento de Imigração, que lhe deu o ultimato. Segundo a rádio, este é apenas mais um de mais de 100 casos de italianos - maioria do norte da Alemanha - que correm o risco de ser repatriado.
A ameaça parte de uma lei de dois anos atrás que aumentou de 3 meses para 5 anos o período de permanência no país necessário para poder requerer e obter acesso a benefícios sociais.
"Se for verdade, a atitude da Alemanha seria muito grave e iria afetar a própria essência da União Europeia", disse à ANSA o subsecretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo.
"Seria um paradoxo: a Itália sob acusação porque tenta defender a Europa da imigração ilegal e Merkel estaria afetando um direito fundamental dos cidadãos da UE", continuou o subsecretário.
"Quem é que realmente defende a União Europeia? Quem trabalha para proteger suas fronteiras ou quem estaria se preparando para expulsar os cidadãos europeus de seu país?", finalizou. (ANSA)
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