Personalidades fazem manifesto contra Jair Bolsonaro
SÃO PAULO, 24 SET (ANSA) - Mais de 300 personalidades, intelectuais, cientistas e empresários brasileiros assinaram um manifesto contra Jair Bolsonaro, candidato do PSL que lidera as intenções de voto das eleições presidenciais de outubro, no qual denunciam que o político representa "uma clara ameaça".
"É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós", diz o texto.
Entre os principais nomes que apoiam o manifesto estão os dos cantores Chico Buarque e Gilberto Gil; Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco; do economista Bernard Appy; do empresário Guilherme Leal, sócio da Natura; de Caetano Veloso e Paula Lavigne; do advogado e professor da FGV Carlos Vilhena; e do médico Drauzio Varella.
No documento sob o título "Pela democracia, pelo Brasil" não há indicações de apoio a outros candidatos, mas garante que é necessário um movimento contra o projeto antidemocrático de Bolsonaro. O texto também adverte que "líderes fascistas, nazistas e vários regimes autocráticos" da história foram originalmente eleitos com a promessa de "resgatar a autoestima e a credibilidade da nação antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários".
Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade", explica. Além disso, "Pela democracia, pelo Brasil" relembra a população brasileira que em um "momento de crise, é preciso ter clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos".
Todos as personalidades defendem a democracia "em qualquer situação". "Nós estávamos juntos na construção democrática do Brasil e precisamos saber como defendê-lo agora", acrescenta o documento. Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto, mas está impossibilitado de fazer campanha política desde o dia 6 de setembro, quando foi esfaqueado durante um comitê em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo pesquisa Ibope, ele lidera em 13 estados e no Distrito Federal. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós", diz o texto.
Entre os principais nomes que apoiam o manifesto estão os dos cantores Chico Buarque e Gilberto Gil; Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco; do economista Bernard Appy; do empresário Guilherme Leal, sócio da Natura; de Caetano Veloso e Paula Lavigne; do advogado e professor da FGV Carlos Vilhena; e do médico Drauzio Varella.
No documento sob o título "Pela democracia, pelo Brasil" não há indicações de apoio a outros candidatos, mas garante que é necessário um movimento contra o projeto antidemocrático de Bolsonaro. O texto também adverte que "líderes fascistas, nazistas e vários regimes autocráticos" da história foram originalmente eleitos com a promessa de "resgatar a autoestima e a credibilidade da nação antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários".
Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade", explica. Além disso, "Pela democracia, pelo Brasil" relembra a população brasileira que em um "momento de crise, é preciso ter clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos".
Todos as personalidades defendem a democracia "em qualquer situação". "Nós estávamos juntos na construção democrática do Brasil e precisamos saber como defendê-lo agora", acrescenta o documento. Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto, mas está impossibilitado de fazer campanha política desde o dia 6 de setembro, quando foi esfaqueado durante um comitê em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo pesquisa Ibope, ele lidera em 13 estados e no Distrito Federal. (ANSA)
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