Rússia vai fornecer sistema antimísseis à Síria
MOSCOU, 24 SET (ANSA) - O Ministério da Defesa russo confirmou nesta segunda-feira (24) que o país fornecerá o sistema antimísseis S-300 à Síria em até duas semanas.
A entrega estava suspensa a pedido de Israel, que temia que o armamento fosse utilizado contra o país judeu, mas foi retomada após o abatimento da aeronave russa Ilyushin IL-20 durante um ataque aéreo de Israel à Síria, no último dia 17 de setembro.
Segundo o Ministério da Defesa russo, o avião desapareceu dos radares enquanto regressava à base de Hmaymim e foi derrubado após ter sido induzido a rumar para uma área de combate por aviões israelenses. O incidente matou os 15 ocupantes da aeronave e é apontado como um "acidente" por Israel O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse que a transação visa a "proteger os soldados russos" e não é um ato hostil em direção a "países terceiros". Peskov também declarou que a derrubada da aeronave "prejudica as relações entre Rússia e Israel" "De acordo com nossos especialistas militares, essa tragédia foi provocada intencionalmente por pilotos israelenses, que certamente não poderiam fazer nada além de prejudicar nossas relações", afirmou Peskov. "O mais importante é que isso nos força a adotar novas medidas para garantir a segurança de nossos soldados na Síria", acrescentou.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoygu, disse que a Rússia vai investir em um novo sistema de controle automatizado para aumentar o sistema de identificação de aeronaves . A tecnologia "vai bloquear equipamentos de navegação por satélite, radares e sistemas de comunicação usados por aeronaves militares na região do Mar Mediterrâneo fora da costa Síria", segundo Shoygu. "Nós estamos convencidos de que essas medidas vão acalmar focos de tensão e prevenir medidas irresponsáveis que possam ser uma ameaça às nossas tropas" concluiu o ministro.
Após o anúncio, o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu uma ligação do homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, que culpou o exército sírio pelo incidente, que também fez com que aviões iranianos fossem atacados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A entrega estava suspensa a pedido de Israel, que temia que o armamento fosse utilizado contra o país judeu, mas foi retomada após o abatimento da aeronave russa Ilyushin IL-20 durante um ataque aéreo de Israel à Síria, no último dia 17 de setembro.
Segundo o Ministério da Defesa russo, o avião desapareceu dos radares enquanto regressava à base de Hmaymim e foi derrubado após ter sido induzido a rumar para uma área de combate por aviões israelenses. O incidente matou os 15 ocupantes da aeronave e é apontado como um "acidente" por Israel O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse que a transação visa a "proteger os soldados russos" e não é um ato hostil em direção a "países terceiros". Peskov também declarou que a derrubada da aeronave "prejudica as relações entre Rússia e Israel" "De acordo com nossos especialistas militares, essa tragédia foi provocada intencionalmente por pilotos israelenses, que certamente não poderiam fazer nada além de prejudicar nossas relações", afirmou Peskov. "O mais importante é que isso nos força a adotar novas medidas para garantir a segurança de nossos soldados na Síria", acrescentou.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoygu, disse que a Rússia vai investir em um novo sistema de controle automatizado para aumentar o sistema de identificação de aeronaves . A tecnologia "vai bloquear equipamentos de navegação por satélite, radares e sistemas de comunicação usados por aeronaves militares na região do Mar Mediterrâneo fora da costa Síria", segundo Shoygu. "Nós estamos convencidos de que essas medidas vão acalmar focos de tensão e prevenir medidas irresponsáveis que possam ser uma ameaça às nossas tropas" concluiu o ministro.
Após o anúncio, o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu uma ligação do homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, que culpou o exército sírio pelo incidente, que também fez com que aviões iranianos fossem atacados. (ANSA)
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