França nega autorização para navio com 58 migrantes
PARIS, 25 SET (ANSA) - A França negou nesta terça-feira (25) autorização para o navio Aquarius, operado pelas ONGs SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras, ancorar no Porto de Marselha com 58 migrantes a bordo.
A embarcação já havia sido rechaçada pela Itália, por determinação do ministro do Interior Matteo Salvini, que fechou os portos do país para deslocados internacionais resgatados no Mediterrâneo. "Por enquanto, a França diz não", afirmou o ministro de Economia da França, Bruno Le Maire.
Ele também pediu a definição de "regras comuns" na União Europeia para lidar com a crise migratória. Paris argumenta que o navio deve atracar no "porto seguro mais próximo", como mandam as normas internacionais. Esse peso recai sobretudo nas nações mais ao sul, como Itália e Grécia.
Outra ministra francesa, Nathalie Loiseau, responsável por Assuntos Europeus, disse que o fechamento dos portos pela Itália viola o "direito e a humanidade". Enquanto isso, a tripulação do Aquarius segue apelando por solidariedade.
"Neste momento, temos 58 pessoas a bordo, socorridas entre quinta-feira e sábado. As condições meteorológicas estão piorando, e nas próximas horas esperamos mares com ondas de até cinco metros. Por isso é fundamental encontrar um porto para desembarcar essas pessoas em segurança", disse um dos socorristas do navio, em vídeo postado no Twitter.
A embarcação está navegando em direção à França. O Aquarius é o último navio civil em operação para resgatar migrantes no Mediterrâneo e atua sob bandeira do Panamá, que, pressionado pela Itália, decidiu revogar seu registro. Com isso, a embarcação precisará ter a bandeira de outro país antes de voltar ao mar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A embarcação já havia sido rechaçada pela Itália, por determinação do ministro do Interior Matteo Salvini, que fechou os portos do país para deslocados internacionais resgatados no Mediterrâneo. "Por enquanto, a França diz não", afirmou o ministro de Economia da França, Bruno Le Maire.
Ele também pediu a definição de "regras comuns" na União Europeia para lidar com a crise migratória. Paris argumenta que o navio deve atracar no "porto seguro mais próximo", como mandam as normas internacionais. Esse peso recai sobretudo nas nações mais ao sul, como Itália e Grécia.
Outra ministra francesa, Nathalie Loiseau, responsável por Assuntos Europeus, disse que o fechamento dos portos pela Itália viola o "direito e a humanidade". Enquanto isso, a tripulação do Aquarius segue apelando por solidariedade.
"Neste momento, temos 58 pessoas a bordo, socorridas entre quinta-feira e sábado. As condições meteorológicas estão piorando, e nas próximas horas esperamos mares com ondas de até cinco metros. Por isso é fundamental encontrar um porto para desembarcar essas pessoas em segurança", disse um dos socorristas do navio, em vídeo postado no Twitter.
A embarcação está navegando em direção à França. O Aquarius é o último navio civil em operação para resgatar migrantes no Mediterrâneo e atua sob bandeira do Panamá, que, pressionado pela Itália, decidiu revogar seu registro. Com isso, a embarcação precisará ter a bandeira de outro país antes de voltar ao mar. (ANSA)
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