Países da UE chegam a acordo sobre migrantes do Aquarius
SÃO PAULO, 25 SET (ANSA) - França, Alemanha, Espanha e Portugal chegaram nesta terça-feira (25) a um acordo para acolher os 58 migrantes resgatados no Mediterrâneo pelo navio Aquarius, operado pelas ONGs SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras.
Por meio de um comunicado, o governo português disse que receberá 10 deslocados internacionais. Mais tarde, fontes do governo francês informaram que o país abrigará 18, e Alemanha e Espanha, 15 cada uma.
"Portugal continua a defender uma solução europeia integrada, estável e permanente para responder a este desafio migratório, mas, por razões humanitárias e face à situação de emergência em que se encontram estas pessoas, manifesta mais uma vez sua disponibilidade para acolher parte do grupo de migrantes", diz uma nota do governo.
Os deslocados serão transferidos para um navio maltês em águas internacionais e de lá para a Valeta, onde serão redistribuídos entre os quatro países que se comprometeram a acolhê-los. Tanto a Itália quanto a França já haviam fechado seus portos para o Aquarius. Roma justifica que a medida é uma forma de combater os fluxos irregulares no Mediterrâneo, enquanto Paris argumenta que o navio deveria atracar no "porto seguro mais próximo", como mandam as normas internacionais. Esse peso recai sobretudo nas nações mais ao sul, como Itália e Grécia.
O Aquarius é o último navio civil em operação para resgatar migrantes no Mediterrâneo e atuava sob bandeira do Panamá, que, pressionado pela Itália, decidiu revogar seu registro. Com isso, a embarcação precisará conseguir bandeira de outro país se quiser continuar no mar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por meio de um comunicado, o governo português disse que receberá 10 deslocados internacionais. Mais tarde, fontes do governo francês informaram que o país abrigará 18, e Alemanha e Espanha, 15 cada uma.
"Portugal continua a defender uma solução europeia integrada, estável e permanente para responder a este desafio migratório, mas, por razões humanitárias e face à situação de emergência em que se encontram estas pessoas, manifesta mais uma vez sua disponibilidade para acolher parte do grupo de migrantes", diz uma nota do governo.
Os deslocados serão transferidos para um navio maltês em águas internacionais e de lá para a Valeta, onde serão redistribuídos entre os quatro países que se comprometeram a acolhê-los. Tanto a Itália quanto a França já haviam fechado seus portos para o Aquarius. Roma justifica que a medida é uma forma de combater os fluxos irregulares no Mediterrâneo, enquanto Paris argumenta que o navio deveria atracar no "porto seguro mais próximo", como mandam as normas internacionais. Esse peso recai sobretudo nas nações mais ao sul, como Itália e Grécia.
O Aquarius é o último navio civil em operação para resgatar migrantes no Mediterrâneo e atuava sob bandeira do Panamá, que, pressionado pela Itália, decidiu revogar seu registro. Com isso, a embarcação precisará conseguir bandeira de outro país se quiser continuar no mar. (ANSA)
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