Identidade de suspeito de ataque a ex-espião russo é revelada
LONDRES, 26 SET (ANSA) - Um site de jornalismo investigativo revelou nesta quarta-feira (26) a suposta "verdadeira identidade" de um dos indicados pelas autoridades britânicas de ser suspeito do ataque com agente nervoso contra o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, em Salisbury. O grupo Bellingcat afirma que o homem, nomeado como Ruslan Boshirov, é, na verdade, o coronel Anatoliy Chepiga, informou a rede "BBC". Segundo os investigadores do Reino Unido, ele era um oficial da inteligência militar de Moscou. De acordo com a reportagem, Boshirov usou um passaporte falso, sob o novo pseudônimo, junto com outro russo rebatizado de Alexander Petrov. O ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia foram envenenados por Novichok em março. O casal sobreviveu, mas Dawn Sturgess - uma mulher não ligada ao ataque original - morreu em julho depois de ter sido exposta à mesma substância.
O governo britânico acusou Petrov e Boshirov de serem os responsáveis pelo ataque. No entanto, o governo de Vladimir Putin sempre negou as acusações e afirmou que os suspeitos eram civis.
As acusações contra eles incluem conspiração para homicídio, tentativa de homicídio, posse e uso de substância química e danos corporais graves. Recentemente, a dupla compareceu a um programa na televisão estatal russa e alegou ser turistas, que estavam visitando a catedral de Salisbury na época do ataque. O site, especialista em investigações sobre a Rússia e que conta com a contribuição de fontes ocidentais de inteligência, diz que Chepiga foi um militar que serviu na Chechênia e chegou a ser premiado com a honraria "Herói da Federação Russa", geralmente entregue pessoalmente por Putin.
O caso Skripal elevou a tensão diplomática entre Moscou e Londres e provocou a expulsão de dezenas de diplomatas russos de quase 30 países. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O governo britânico acusou Petrov e Boshirov de serem os responsáveis pelo ataque. No entanto, o governo de Vladimir Putin sempre negou as acusações e afirmou que os suspeitos eram civis.
As acusações contra eles incluem conspiração para homicídio, tentativa de homicídio, posse e uso de substância química e danos corporais graves. Recentemente, a dupla compareceu a um programa na televisão estatal russa e alegou ser turistas, que estavam visitando a catedral de Salisbury na época do ataque. O site, especialista em investigações sobre a Rússia e que conta com a contribuição de fontes ocidentais de inteligência, diz que Chepiga foi um militar que serviu na Chechênia e chegou a ser premiado com a honraria "Herói da Federação Russa", geralmente entregue pessoalmente por Putin.
O caso Skripal elevou a tensão diplomática entre Moscou e Londres e provocou a expulsão de dezenas de diplomatas russos de quase 30 países. (ANSA)
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