Em fala na ONU, presidente de Cuba ataca prisão de Lula
NOVA YORK, 27 SET (ANSA) - Em sua primeira participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, criticou nesta quarta-feira (26) a prisão do ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva.
O petista está preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, após ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex do Guarujá, em São Paulo.
"Denunciamos o encarceramento com fins políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a decisão de impedir o povo de voltar a eleger para a Presidência o líder mais popular do Brasil", disse Díaz-Canel.
Além de defender Lula, o chefe de Estado cubano apoiou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e rechaçou as declarações do mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que uma intervenção militar poderia triunfar "muito rapidamente" contra o regime chavista.
"Queremos reiterar nosso absoluto apoio à revolução bolivariana chavista, à união cívico-militar do povo venezuelano e ao seu governo legítimo e democrático, conduzido pelo presidente Nicolás Maduro. Rechaçamos as tentativas de intervenção contra a Venezuela, que buscam asfixiá-la economicamente e prejudicar as famílias venezuelanas", declarou.
Ainda em resposta ao discurso de Trump, Díaz-Canel disse que "a fome, a pobreza e o analfabetismo não são culpa do socialismo", mas sim "do capitalismo, do neoliberalismo e do colonialismo".
Na tribuna, ele acrescentou que seu mandato continuará seguindo as ideias políticas de Fidel Castro e revelou que a reforma da Constituição, que será votada em um referendo, confirmará o "caráter irrevogável" do socialismo em Cuba.
Por fim, o presidente cubano pediu o fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Segundo ele, o bloqueio é um dos principais fatores pelos quais a ilha não consegue se desenvolver. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O petista está preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, após ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do triplex do Guarujá, em São Paulo.
"Denunciamos o encarceramento com fins políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a decisão de impedir o povo de voltar a eleger para a Presidência o líder mais popular do Brasil", disse Díaz-Canel.
Além de defender Lula, o chefe de Estado cubano apoiou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e rechaçou as declarações do mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que uma intervenção militar poderia triunfar "muito rapidamente" contra o regime chavista.
"Queremos reiterar nosso absoluto apoio à revolução bolivariana chavista, à união cívico-militar do povo venezuelano e ao seu governo legítimo e democrático, conduzido pelo presidente Nicolás Maduro. Rechaçamos as tentativas de intervenção contra a Venezuela, que buscam asfixiá-la economicamente e prejudicar as famílias venezuelanas", declarou.
Ainda em resposta ao discurso de Trump, Díaz-Canel disse que "a fome, a pobreza e o analfabetismo não são culpa do socialismo", mas sim "do capitalismo, do neoliberalismo e do colonialismo".
Na tribuna, ele acrescentou que seu mandato continuará seguindo as ideias políticas de Fidel Castro e revelou que a reforma da Constituição, que será votada em um referendo, confirmará o "caráter irrevogável" do socialismo em Cuba.
Por fim, o presidente cubano pediu o fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Segundo ele, o bloqueio é um dos principais fatores pelos quais a ilha não consegue se desenvolver. (ANSA)
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