Arcebispo italiano reafirma acusações contra Papa
ROMA, 28 SET (ANSA) - O arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico em Washington, reafirmou sua acusação de que o papa Francisco sabia dos abusos contra seminaristas cometidos pelo ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick desde o início de seu pontificado, em 2013.
Viganò causou um terremoto na Igreja Católica em agosto passado, ao divulgar um dossiê no qual afirma que Jorge Bergoglio ignorou as denúncias contra McCarrick, que só foi afastado do colégio cardinalício em julho deste ano, após também ter sido envolvido em um caso de pedofilia ocorrido na década de 1970 Segundo o arcebispo, expoente da ala conservadora do clero, a falta de respostas por parte do Vaticano confirma suas palavras.
"Quem cala consente", escreveu Viganò em uma carta divulgada por sites católicos. "A cobertura por parte do Papa é evidente e não se trata de um erro isolado. O papa Francisco defendeu o clero homossexual, que cometeu graves abusos contra menores e adultos", acrescentou.
Além disso, o italiano acusa Bergoglio de ter agido para proteger o sacerdote italiano Mauro Inzole até ele ser condenado por pedofilia e o padre argentino Julio Grassi, também sentenciado por abuso de crianças.
Francisco se recusa a comentar as denúncias de Viganò e afirmou apenas, durante sua viagem de volta da Irlanda, que os jornalistas têm "capacidade suficiente para tirar conclusões" do dossiê. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Viganò causou um terremoto na Igreja Católica em agosto passado, ao divulgar um dossiê no qual afirma que Jorge Bergoglio ignorou as denúncias contra McCarrick, que só foi afastado do colégio cardinalício em julho deste ano, após também ter sido envolvido em um caso de pedofilia ocorrido na década de 1970 Segundo o arcebispo, expoente da ala conservadora do clero, a falta de respostas por parte do Vaticano confirma suas palavras.
"Quem cala consente", escreveu Viganò em uma carta divulgada por sites católicos. "A cobertura por parte do Papa é evidente e não se trata de um erro isolado. O papa Francisco defendeu o clero homossexual, que cometeu graves abusos contra menores e adultos", acrescentou.
Além disso, o italiano acusa Bergoglio de ter agido para proteger o sacerdote italiano Mauro Inzole até ele ser condenado por pedofilia e o padre argentino Julio Grassi, também sentenciado por abuso de crianças.
Francisco se recusa a comentar as denúncias de Viganò e afirmou apenas, durante sua viagem de volta da Irlanda, que os jornalistas têm "capacidade suficiente para tirar conclusões" do dossiê. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.