Vaticano revoga estado clerical de padre pedófilo chileno
CIDADE DO VATICANO, 28 SET (ANSA) - O papa Francisco revogou o estado clerical do padre Fernando Karadima, condenado por pedofilia e um dos pivôs do escândalo de abusos dentro do clero do Chile.
Segundo comunicado da Santa Sé, a decisão "excepcional" foi tomada pelo Pontífice "pelo bem da Igreja". "O decreto, firmado pelo Papa na quinta-feira 27 de setembro de 2018, entrou em vigor automaticamente e comporta também a dispensa de todas as obrigações clericais", diz a nota.
A ordenação de um padre não pode ser anulada, mas a Santa Sé pode tirar suas prerrogativas como sacerdote com a revogação do estado clerical, o que, na prática, significa a demissão do religioso e sua saída do clero.
Karadima, 88 anos e condenado pelo próprio Vaticano por pedofilia em 2011, foi acobertado durante muitas décadas por parte do episcopado do Chile, incluindo o ex-bispo de Osorno Juan Barros, que perdeu o cargo em junho passado.
Os crimes começaram na década de 1980, quando Barros era seminarista e homem de confiança de Karadima. Recentemente, Francisco recebeu vítimas do padre para uma reunião no Vaticano e ouviu cobranças por ações mais firmes contra abusadores.
"A demissão do estado clerical de Fernando Karadima é mais um passo na linha dura do papa Francisco contra os abusos. Essa é uma medida excepcional, sem dúvida, mas os graves crimes de Karadima provocaram danos excepcionais no Chile", declarou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo comunicado da Santa Sé, a decisão "excepcional" foi tomada pelo Pontífice "pelo bem da Igreja". "O decreto, firmado pelo Papa na quinta-feira 27 de setembro de 2018, entrou em vigor automaticamente e comporta também a dispensa de todas as obrigações clericais", diz a nota.
A ordenação de um padre não pode ser anulada, mas a Santa Sé pode tirar suas prerrogativas como sacerdote com a revogação do estado clerical, o que, na prática, significa a demissão do religioso e sua saída do clero.
Karadima, 88 anos e condenado pelo próprio Vaticano por pedofilia em 2011, foi acobertado durante muitas décadas por parte do episcopado do Chile, incluindo o ex-bispo de Osorno Juan Barros, que perdeu o cargo em junho passado.
Os crimes começaram na década de 1980, quando Barros era seminarista e homem de confiança de Karadima. Recentemente, Francisco recebeu vítimas do padre para uma reunião no Vaticano e ouviu cobranças por ações mais firmes contra abusadores.
"A demissão do estado clerical de Fernando Karadima é mais um passo na linha dura do papa Francisco contra os abusos. Essa é uma medida excepcional, sem dúvida, mas os graves crimes de Karadima provocaram danos excepcionais no Chile", declarou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke. (ANSA)
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