Macedônia vai às urnas para decidir sobre seu nome
SKOPJE, 30 SET (ANSA) - Os habitantes da Macedônia vão às urnas neste domingo (30) para uma das votações mais importantes de sua história de 27 anos como país independente: 1,8 milhão de eleitores foram convocados a decidir se a nação, oficialmente chamada "Ex-República Iugoslava da Macedônia", deve alterar seu nome para "República da Macedônia do Norte".
Caso o referendo confirme a mudança, o país balcânico terá abertas as portas da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), até hoje bloqueadas pela Grécia, que reivindica exclusividade sobre o termo "Macedônia" - o nome batiza a porção mais setentrional do território grego.
As urnas foram abertas às 7h (horário local), e a afluência às 13h era de 16% do eleitorado. Para ser válido, o referendo precisa ter a participação de ao menos metade dos cidadãos com direito a voto, sendo que a consulta se encerra às 19h.
O novo nome é fruto de um acordo assinado no mês de junho com a Grécia, que se comprometeu a liberar o caminho da Macedônia para a UE e a OTAN. A mudança é apoiada pelo governo do primeiro-ministro social-democrata Zoran Zaev, mas é rejeitada pela oposição nacionalista e pelo presidente Gjorge Ivanov.
"Convido todos a votarem pelo futuro de nosso país e das próximas gerações", declarou Zaev em seu colégio eleitoral. A pergunta colocada no referendo diz: "Você é a favor da adesão à UE e à OTAN, aceitando o acordo entre Macedônia e Grécia?". A votação é monitorada por 10,5 mil observadores, sendo 500 estrangeiros.
Independente desde 1991, a Macedônia só foi admitida na ONU sob o acrônimo "Fyrom" ("Ex-República Iugoslava da Macedônia" em inglês). Além de alegar que o termo pertence exclusivamente ao patrimônio cultural e histórico helênico, a Grécia teme possíveis pretensões territoriais por parte de seus vizinhos do norte. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Caso o referendo confirme a mudança, o país balcânico terá abertas as portas da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), até hoje bloqueadas pela Grécia, que reivindica exclusividade sobre o termo "Macedônia" - o nome batiza a porção mais setentrional do território grego.
As urnas foram abertas às 7h (horário local), e a afluência às 13h era de 16% do eleitorado. Para ser válido, o referendo precisa ter a participação de ao menos metade dos cidadãos com direito a voto, sendo que a consulta se encerra às 19h.
O novo nome é fruto de um acordo assinado no mês de junho com a Grécia, que se comprometeu a liberar o caminho da Macedônia para a UE e a OTAN. A mudança é apoiada pelo governo do primeiro-ministro social-democrata Zoran Zaev, mas é rejeitada pela oposição nacionalista e pelo presidente Gjorge Ivanov.
"Convido todos a votarem pelo futuro de nosso país e das próximas gerações", declarou Zaev em seu colégio eleitoral. A pergunta colocada no referendo diz: "Você é a favor da adesão à UE e à OTAN, aceitando o acordo entre Macedônia e Grécia?". A votação é monitorada por 10,5 mil observadores, sendo 500 estrangeiros.
Independente desde 1991, a Macedônia só foi admitida na ONU sob o acrônimo "Fyrom" ("Ex-República Iugoslava da Macedônia" em inglês). Além de alegar que o termo pertence exclusivamente ao patrimônio cultural e histórico helênico, a Grécia teme possíveis pretensões territoriais por parte de seus vizinhos do norte. (ANSA)
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