Itália desvenda segredos dos famosos violinos de Cremona
ROMA, 02 OUT (ANSA) - A Universidade de Pavia, na Itália, divulgou nesta segunda-feira (1º) novas descobertas sobre os segredos utilizados pelos mestres violinistas na construção dos famosos violinos da cidade de Cremona.
O instrumento estudado pelos pesquisadores foi o "Piccolo" ("Pequeno" em italiano), criado em 1793 pelo luthier Lorenzo Storioni (1744-1816), considerado um dos últimos fabricantes de violinos clássicos de Cremona do século 18.
"Durante o diagnóstico, que durou dois meses, conseguimos identificar materiais orgânicos e inorgânicos presentes na parte externa do instrumento", revelou Marco Malagodi, um dos líderes do estudo.
O pesquisador acrescentou que o violino é uma "pequena mina" que pode "desvendar" os maiores segredos dos famosos luthiers italianos. Além disso, segundo o especialista, as técnicas de montagem do instrumento eram transmitidas "via oral", para evitar que suas ideias fossem roubadas.
"No violino 'Piccolo', encontramos vestígios de tinta à base de óleo e resinas naturais. Também descobrimos a presença de gipsita, usada para tampar os poros da madeira antes de pintar, assim como fez Stradivari", relatou Malagodi.
O especialista ainda afirmou que foram encontradas três hastes triangulares que ancoravam a alça no corpo do violino. Os resultados da pesquisa foram divulgados em uma conferência de imprensa na Fundação Bracco, onde foi apresentada uma parceria com a prefeitura de Cremona e o Museu do Violino para uma restauração do local e a organização de uma exposição, prevista para março de 2019. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O instrumento estudado pelos pesquisadores foi o "Piccolo" ("Pequeno" em italiano), criado em 1793 pelo luthier Lorenzo Storioni (1744-1816), considerado um dos últimos fabricantes de violinos clássicos de Cremona do século 18.
"Durante o diagnóstico, que durou dois meses, conseguimos identificar materiais orgânicos e inorgânicos presentes na parte externa do instrumento", revelou Marco Malagodi, um dos líderes do estudo.
O pesquisador acrescentou que o violino é uma "pequena mina" que pode "desvendar" os maiores segredos dos famosos luthiers italianos. Além disso, segundo o especialista, as técnicas de montagem do instrumento eram transmitidas "via oral", para evitar que suas ideias fossem roubadas.
"No violino 'Piccolo', encontramos vestígios de tinta à base de óleo e resinas naturais. Também descobrimos a presença de gipsita, usada para tampar os poros da madeira antes de pintar, assim como fez Stradivari", relatou Malagodi.
O especialista ainda afirmou que foram encontradas três hastes triangulares que ancoravam a alça no corpo do violino. Os resultados da pesquisa foram divulgados em uma conferência de imprensa na Fundação Bracco, onde foi apresentada uma parceria com a prefeitura de Cremona e o Museu do Violino para uma restauração do local e a organização de uma exposição, prevista para março de 2019. (ANSA)
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