Alagamentos atingem Basílica de San Marco, em Veneza
VENEZA, 30 OUT (ANSA) - A alta no nível das águas de Veneza, no norte da Itália , causada pelas tempestades, vendavais e maré alta que atingem seis regiões do país, provocou o alagamento da Basílica de San Marco, principal atração turística da cidade, nesta terça-feira (30).
Parte do piso do templo, um mosaico de mármore em frente ao altar da Madonna Nicopeia, foi danificada. O Batistério e a Capela Zen do complexo religioso foram totalmente inundados. A água atingiu 90 centímetros de altura na área do mosaico Nartece, atingindo o portão monumental de bronze bizantino, colunas e peças de mármore.
"Em apenas 24 horas, a basílica envelheceu 20 anos, mas talvez esta seja uma avaliação otimista", disse o primeiro-procurador de San Marco, Carlo Alberto Tesserin, responsável pela administração do templo. "A igreja tem uma estrutura modular que, quando inundada por água salgada, degrada-se muito facilmente, o que põe em risco os mosaicos decorativos da basílica. O fato é que haviam prometido a nós, procuradores de San Marco, e a toda a humanidade que eventos como esse nunca mais aconteceriam", protestou, referindo-se a um recente projeto de segurança, que tinha como objetivo tornar o templo e a área da praça resistentes a inundações de até 85 centímetros.
"Essa defesa [do complexo] só é possível se a conexão entre o mar e a lagoa [Veneza] for interrompida. Para nós, reparar os danos de inundações frequentes, além dos custos associados, está se tornando cada vez mais difícil e pode tornar-se impossível, especialmente em um cenário de mudanças climáticas globais que o mundo científico considera certo", afirma Tesserin, que também pede a retomada de um antigo projeto de impermeabilização de toda a praça para casos em que as águas atinjam uma altura de 110 centímetros. O departamento de meteorologia local afirma que o nível máximo das águas na cidade está em 110 centímetros, sendo que chegou a 156 na tarde desta segunda-feira (29). Esta é segunda vez nos últimos 18 anos e quinta na história que o principal templo religioso da cidade é alagado. Veneza está com três quartos de sua superfície abaixo d'água e as escolas da cidade permanecem fechadas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Parte do piso do templo, um mosaico de mármore em frente ao altar da Madonna Nicopeia, foi danificada. O Batistério e a Capela Zen do complexo religioso foram totalmente inundados. A água atingiu 90 centímetros de altura na área do mosaico Nartece, atingindo o portão monumental de bronze bizantino, colunas e peças de mármore.
"Em apenas 24 horas, a basílica envelheceu 20 anos, mas talvez esta seja uma avaliação otimista", disse o primeiro-procurador de San Marco, Carlo Alberto Tesserin, responsável pela administração do templo. "A igreja tem uma estrutura modular que, quando inundada por água salgada, degrada-se muito facilmente, o que põe em risco os mosaicos decorativos da basílica. O fato é que haviam prometido a nós, procuradores de San Marco, e a toda a humanidade que eventos como esse nunca mais aconteceriam", protestou, referindo-se a um recente projeto de segurança, que tinha como objetivo tornar o templo e a área da praça resistentes a inundações de até 85 centímetros.
"Essa defesa [do complexo] só é possível se a conexão entre o mar e a lagoa [Veneza] for interrompida. Para nós, reparar os danos de inundações frequentes, além dos custos associados, está se tornando cada vez mais difícil e pode tornar-se impossível, especialmente em um cenário de mudanças climáticas globais que o mundo científico considera certo", afirma Tesserin, que também pede a retomada de um antigo projeto de impermeabilização de toda a praça para casos em que as águas atinjam uma altura de 110 centímetros. O departamento de meteorologia local afirma que o nível máximo das águas na cidade está em 110 centímetros, sendo que chegou a 156 na tarde desta segunda-feira (29). Esta é segunda vez nos últimos 18 anos e quinta na história que o principal templo religioso da cidade é alagado. Veneza está com três quartos de sua superfície abaixo d'água e as escolas da cidade permanecem fechadas. (ANSA)
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