Ossos achados em prédio do Vaticano seriam de mulher
ROMA, 31 OUT (ANSA) - Um primeiro exame das ossadas encontradas na Nunciatura Apostólica da Santa Sé em Roma, capital da Itália, indicaria que os restos mortais são do corpo de uma mulher.
Segundo informações obtidas pela ANSA, a evidência emerge da análise de ossos da bacia, mas ainda não há um posicionamento oficial do Ministério Público.
A Procuradoria de Roma investiga se as ossadas pertencem às jovens Emanuela Orlandi e Mirella Gregori, que desapareceram em 1983, quando tinham 15 anos de idade, a poucas semanas de distância uma da outra.
Orlandi era inclusive cidadã do Vaticano e morava dentro dos muros do menor país do mundo. Sua família pediu nesta quarta-feira (31) esclarecimentos à Santa Sé e ao Ministério Público de Roma sobre os ossos encontrados na Nunciatura, espécie de embaixada da Igreja Católica em determinada cidade.
Os familiares de Orlandi querem saber em que "circunstâncias foram achadas as ossadas" e como os restos mortais foram conectados ao desaparecimento da jovem. "O boletim emitido ontem à noite pela Santa Sé fornece poucas informações", disse a advogada dos parentes, Laura Sgrò.
Os ossos foram encontrados por quatro operários durante uma reforma em um anexo da Nunciatura. Segundo o médico legista Giovanni Arcudi, o resultado de um exame de DNA pode demorar de sete a 10 dias para sair.
Essa não é a primeira vez que a polícia italiana investiga a relação entre ossadas e os desaparecimentos de Orlandi e Gregori. Em 2012, investigadores encontraram cerca de 400 caixas com ossos na igreja de Santo Apolinário, em Roma, onde estava sepultado o mafioso Renatino De Pedis, suspeito de envolvimento no sumiço de Orlandi. Os exames, contudo, não encontraram ligação com as jovens.
Gregori sumiu após dizer para sua mãe que tinha um encontro com um colega de escola, que, por sua vez, estava em outro compromisso. Já Orlandi desapareceu enquanto voltava para casa.
Até hoje não foi encontrada nenhuma prova de que os dois casos estejam interligados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo informações obtidas pela ANSA, a evidência emerge da análise de ossos da bacia, mas ainda não há um posicionamento oficial do Ministério Público.
A Procuradoria de Roma investiga se as ossadas pertencem às jovens Emanuela Orlandi e Mirella Gregori, que desapareceram em 1983, quando tinham 15 anos de idade, a poucas semanas de distância uma da outra.
Orlandi era inclusive cidadã do Vaticano e morava dentro dos muros do menor país do mundo. Sua família pediu nesta quarta-feira (31) esclarecimentos à Santa Sé e ao Ministério Público de Roma sobre os ossos encontrados na Nunciatura, espécie de embaixada da Igreja Católica em determinada cidade.
Os familiares de Orlandi querem saber em que "circunstâncias foram achadas as ossadas" e como os restos mortais foram conectados ao desaparecimento da jovem. "O boletim emitido ontem à noite pela Santa Sé fornece poucas informações", disse a advogada dos parentes, Laura Sgrò.
Os ossos foram encontrados por quatro operários durante uma reforma em um anexo da Nunciatura. Segundo o médico legista Giovanni Arcudi, o resultado de um exame de DNA pode demorar de sete a 10 dias para sair.
Essa não é a primeira vez que a polícia italiana investiga a relação entre ossadas e os desaparecimentos de Orlandi e Gregori. Em 2012, investigadores encontraram cerca de 400 caixas com ossos na igreja de Santo Apolinário, em Roma, onde estava sepultado o mafioso Renatino De Pedis, suspeito de envolvimento no sumiço de Orlandi. Os exames, contudo, não encontraram ligação com as jovens.
Gregori sumiu após dizer para sua mãe que tinha um encontro com um colega de escola, que, por sua vez, estava em outro compromisso. Já Orlandi desapareceu enquanto voltava para casa.
Até hoje não foi encontrada nenhuma prova de que os dois casos estejam interligados. (ANSA)
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