'Hospital' restaura obras danificadas em terremoto na Itália
SPOLETO, 19 NOV (ANSA) - A cidade italiana de Espoleto, na província de Perúgia, está fazendo sucesso com um "hospital" dedicado ao restauro de obras artísticas danificadas pelo forte terremoto que atingiu a região da Úmbria em 2016.
Nos 4 mil metros quadrados do Centro de Coleção de Santo Chiodo, onde é localizado o hospital de arte, cada peça obtida das igrejas destruídas ou danificadas tem um registro médico com nome, local e data de recuperação.
"Estamos trabalhando durante meses, quase 24 por 24 horas e coletamos até o momento 6400 mercadorias entre bens arqueológicos, históricos, artísticos e porções arquitetônicas.
Agora estamos completando o inventário deste patrimônio não catalogado. Ninguém pensou em um resultado numérico e qualitativo tão alto", explicou Tiziana Biganti, funcionária do Ministério da Cultura, Entre as obras já recebidas há sinos, móveis sagrados, candelabros, pinturas, estátuas, crucifixos, porções de afrescos, incluindo menores fragmentos. "É um lugar vivo, onde todos trabalhamos para voltar aos seus locais de origem, este bem fundamental para a história da identidade das comunidades", acrescentou. O depósito de Santo Chiodo foi projetado após o terremoto de 1997, mas ganhou visibilidade depois da sequência de sismos ocorrida em agosto de 2016. Segundo a responsável pelo local, desde então "o depósito se tornou um modelo em casos de desastre, um exemplo de prevenção, que trabalhou à perfeição". "Era crucial ter este local com todo o equipamento para o cuidado e segurança das obras para impedir uma deterioração que, em alguns casos, poderia ser progressiva", finalizou Biganti. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nos 4 mil metros quadrados do Centro de Coleção de Santo Chiodo, onde é localizado o hospital de arte, cada peça obtida das igrejas destruídas ou danificadas tem um registro médico com nome, local e data de recuperação.
"Estamos trabalhando durante meses, quase 24 por 24 horas e coletamos até o momento 6400 mercadorias entre bens arqueológicos, históricos, artísticos e porções arquitetônicas.
Agora estamos completando o inventário deste patrimônio não catalogado. Ninguém pensou em um resultado numérico e qualitativo tão alto", explicou Tiziana Biganti, funcionária do Ministério da Cultura, Entre as obras já recebidas há sinos, móveis sagrados, candelabros, pinturas, estátuas, crucifixos, porções de afrescos, incluindo menores fragmentos. "É um lugar vivo, onde todos trabalhamos para voltar aos seus locais de origem, este bem fundamental para a história da identidade das comunidades", acrescentou. O depósito de Santo Chiodo foi projetado após o terremoto de 1997, mas ganhou visibilidade depois da sequência de sismos ocorrida em agosto de 2016. Segundo a responsável pelo local, desde então "o depósito se tornou um modelo em casos de desastre, um exemplo de prevenção, que trabalhou à perfeição". "Era crucial ter este local com todo o equipamento para o cuidado e segurança das obras para impedir uma deterioração que, em alguns casos, poderia ser progressiva", finalizou Biganti. (ANSA)
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