Rússia acusa Ocidente de uso de armas químicas
MOSCOU, 19 NOV (ANSA) - O promotor russo Mikhail Alexandrov acusou nesta segunda-feira (19) o empresário norte-americano Bill Browder de estar por trás da morte do ex-advogado de seu fundo de investimentos, Sergei Magnitsky. O crime, segundo Alexandrov, teria sido realizado com o uso de armas químicas "tradicionalmente estudadas por países do ocidente".
Magnitsky trabalhava para o Hermitage Capital Management, fundo liderado por Browder, e morreu em 2009 após ficar preso por descobrir uma fraude fiscal de U$ 230 milhões que beneficiaria autoridades russas. A versão oficial é de que a morte tenha sido causada por agressões e omissão de socorro.
"Há provas que indicam que as mortes foram violentas: uma das linhas de investigação prevê que ele tenha sido envenenado com um agente químico usado para ações de sabotagem. A substância contém um composto de alumínio que provoca insuficiência hepática e provoca morte semelhante a causas naturais", explicou Alexandrov, acrescentando que o composto é estudado "tradicionalmente por países ocidentais como como os Estados Unidos, França e Itália".
Após a morte de Magnitsky, Bill Browder, que é um conhecido crítico do governo do presidente russo, Vladimir Putin, passou a pressionar congressistas norte-americanos por meio de "lobby" para impor punições à Rússia, o que aconteceu em 2012 com o chamado "Magnitsky Act", que aprovou punições financeiras e impedimentos de viagens a violadores dos direitos humanos.
"Eu realmente toquei um ponto nevrálgico com o Magnitsky Act", escreveu Browder em sua conta no Twitter, após a denúncia da procuradoria russa. As autoridades também anunciaram que vão pedir pedir a prisão do investidos por um suposto esquema de lavagem de dinheiro do qual Magnitsky seria membro. Segundo os procuradores, divergências dentro da organização criminosa teriam motivado a ordem de assassinato. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Magnitsky trabalhava para o Hermitage Capital Management, fundo liderado por Browder, e morreu em 2009 após ficar preso por descobrir uma fraude fiscal de U$ 230 milhões que beneficiaria autoridades russas. A versão oficial é de que a morte tenha sido causada por agressões e omissão de socorro.
"Há provas que indicam que as mortes foram violentas: uma das linhas de investigação prevê que ele tenha sido envenenado com um agente químico usado para ações de sabotagem. A substância contém um composto de alumínio que provoca insuficiência hepática e provoca morte semelhante a causas naturais", explicou Alexandrov, acrescentando que o composto é estudado "tradicionalmente por países ocidentais como como os Estados Unidos, França e Itália".
Após a morte de Magnitsky, Bill Browder, que é um conhecido crítico do governo do presidente russo, Vladimir Putin, passou a pressionar congressistas norte-americanos por meio de "lobby" para impor punições à Rússia, o que aconteceu em 2012 com o chamado "Magnitsky Act", que aprovou punições financeiras e impedimentos de viagens a violadores dos direitos humanos.
"Eu realmente toquei um ponto nevrálgico com o Magnitsky Act", escreveu Browder em sua conta no Twitter, após a denúncia da procuradoria russa. As autoridades também anunciaram que vão pedir pedir a prisão do investidos por um suposto esquema de lavagem de dinheiro do qual Magnitsky seria membro. Segundo os procuradores, divergências dentro da organização criminosa teriam motivado a ordem de assassinato. (ANSA)
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