Alitalia aceita oferta de estatal ferroviária
ROMA, 21 NOV (ANSA) - Os comissários nomeados pelo governo para administrar a Alitalia, maior companhia aérea da Itália, aceitaram uma oferta da empresa pública Ferrovie dello Stato (FS), que administra o transporte ferroviário no país.
Em carta enviada à FS na última terça-feira (20), os comissários informaram que sua proposta foi "avaliada positivamente", com o aval do Ministério do Desenvolvimento Econômico. A Alitalia está sob intervenção do governo desde maio passado e tem seu controle acionário dividido entre a holding Compagnia Aerea Italiana (CAI, com 51%) e a Etihad Airways (49%).
"Esperamos que nos apresentem as condições e estamos prontos a partir no prazo certo, e no momento em que for oficializado nosso papel, seremos nós a gerir as negociações", disse o CEO da FS, Gianfranco Battisti, que buscará um parceiro industrial para relançar a Alitalia.
O executivo já se reuniu com diversos players do setor, incluindo a britânica EasyJet, "mas não só ela". "Somos uma companhia de curto raio, mas estamos abertos a operações com outros. Não posso fazer outros comentários", disse o diretor da EasyJet na Itália, François Bacchetta. A norte-americana Delta também é cogitada.
A FS teria o papel de administrar uma grande rede de transporte integrado no país, conectando estações de trem, aeroportos e portos, mas ainda é incerto qual será o tamanho de sua participação na Alitalia. A estatal ferroviária já se disse disponível a comprar inicialmente 100% da empresa, com a condição de que a entrada futura de outros acionistas reduza essa cota para 51%.
Recentemente, ministros italianos já disseram que o objetivo é fazer a Alitalia voltar a ser uma "companhia de bandeira" - ou seja, controlada pelo Estado -, mas em parceria com grupos privados. No governo anterior, as negociações eram feitas exclusivamente com empresas privadas, como Lufthansa e EasyJet.
O Estado italiano já está presente no capital da Alitalia por meio da empresa de correios Poste Italiane, que detém cerca de 20% da CAI. Os comissários extraordinários tem apenas até 15 de dezembro para restituir um empréstimo-ponte de 900 milhões de euros feito pelo governo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em carta enviada à FS na última terça-feira (20), os comissários informaram que sua proposta foi "avaliada positivamente", com o aval do Ministério do Desenvolvimento Econômico. A Alitalia está sob intervenção do governo desde maio passado e tem seu controle acionário dividido entre a holding Compagnia Aerea Italiana (CAI, com 51%) e a Etihad Airways (49%).
"Esperamos que nos apresentem as condições e estamos prontos a partir no prazo certo, e no momento em que for oficializado nosso papel, seremos nós a gerir as negociações", disse o CEO da FS, Gianfranco Battisti, que buscará um parceiro industrial para relançar a Alitalia.
O executivo já se reuniu com diversos players do setor, incluindo a britânica EasyJet, "mas não só ela". "Somos uma companhia de curto raio, mas estamos abertos a operações com outros. Não posso fazer outros comentários", disse o diretor da EasyJet na Itália, François Bacchetta. A norte-americana Delta também é cogitada.
A FS teria o papel de administrar uma grande rede de transporte integrado no país, conectando estações de trem, aeroportos e portos, mas ainda é incerto qual será o tamanho de sua participação na Alitalia. A estatal ferroviária já se disse disponível a comprar inicialmente 100% da empresa, com a condição de que a entrada futura de outros acionistas reduza essa cota para 51%.
Recentemente, ministros italianos já disseram que o objetivo é fazer a Alitalia voltar a ser uma "companhia de bandeira" - ou seja, controlada pelo Estado -, mas em parceria com grupos privados. No governo anterior, as negociações eram feitas exclusivamente com empresas privadas, como Lufthansa e EasyJet.
O Estado italiano já está presente no capital da Alitalia por meio da empresa de correios Poste Italiane, que detém cerca de 20% da CAI. Os comissários extraordinários tem apenas até 15 de dezembro para restituir um empréstimo-ponte de 900 milhões de euros feito pelo governo. (ANSA)
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