França impõe sanções a 18 sauditas por morte de Khashoggi
SÃO PAULO, 22 NOV (ANSA) - O governo francês anunciou nesta quinta-feira (22) a imposição de sanções, incluindo a proibição de viagens, a 18 cidadãos sauditas ligados ao assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi. "O assassinato de Khashoggi é um crime de extrema gravidade, que também vai contra a liberdade de imprensa e os direitos mais fundamentais", disse o Ministério das Relações Exteriores da França em comunicado.
O governo de Emmanuel Macron "espera das autoridades sauditas uma resposta transparente, detalhada e exaustiva". Enquanto isso, os 18 cidadãos sauditas estão impedidos de entrar em território francês e em "todo o espaço Schengen" da Europa.
As medidas são destinadas aos mesmos 18 indivíduos que foram sancionados pelo governo alemão no início desta semana e "tratam-se de medidas conservadoras, que poderiam ser revisadas ou estendidas em função do avanço das investigações atuais".
A reação francesa tem sido relativamente cautelosa, pois ainda tem interesse em manter sua influência em Riad e proteger as relações comerciais que envolvem energia, economia e vendas de armas.
No entanto, o assassinato de Khashoggi enfraqueceu os laços da Arábia Saudita com os países do Ocidente e prejudicou a imagem do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman no exterior.
Khashoggi foi morto e desmembrado no dia 2 de outubro no consulado saudita na Istambul da Turquia. Na semana passada, a promotoria estadual da Arábia Saudita anunciou que 21 pessoas foram detidas e 11 indiciadas. Hoje(22), o jornal turco "Hurriyet Daily News" revelou que a CIA estaria em posse de um áudio de um telefonema em que o príncipe saudita teria dado instruções para "silenciar o mais rápido possível" o jornalista, que havia ido à sede diplomática para pegar documentos para se casar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O governo de Emmanuel Macron "espera das autoridades sauditas uma resposta transparente, detalhada e exaustiva". Enquanto isso, os 18 cidadãos sauditas estão impedidos de entrar em território francês e em "todo o espaço Schengen" da Europa.
As medidas são destinadas aos mesmos 18 indivíduos que foram sancionados pelo governo alemão no início desta semana e "tratam-se de medidas conservadoras, que poderiam ser revisadas ou estendidas em função do avanço das investigações atuais".
A reação francesa tem sido relativamente cautelosa, pois ainda tem interesse em manter sua influência em Riad e proteger as relações comerciais que envolvem energia, economia e vendas de armas.
No entanto, o assassinato de Khashoggi enfraqueceu os laços da Arábia Saudita com os países do Ocidente e prejudicou a imagem do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman no exterior.
Khashoggi foi morto e desmembrado no dia 2 de outubro no consulado saudita na Istambul da Turquia. Na semana passada, a promotoria estadual da Arábia Saudita anunciou que 21 pessoas foram detidas e 11 indiciadas. Hoje(22), o jornal turco "Hurriyet Daily News" revelou que a CIA estaria em posse de um áudio de um telefonema em que o príncipe saudita teria dado instruções para "silenciar o mais rápido possível" o jornalista, que havia ido à sede diplomática para pegar documentos para se casar. (ANSA)
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