Militar é condenado a 5.130 anos de prisão na Guatemala
CIDADE DA GUATEMALA, 22 NOV (ANSA) - A Justiça da Guatemala condenou nesta quarta-feira (21) o militar da reserva Santos López Alonso a 5.130 anos de prisão pelo massacre de 171 pessoas no vilarejo de Dos Erres, no norte do país, ocorrido em 1982.
López Alonso vivia nos Estados Unidos e foi deportado em 2016, após ficar preso por seis anos por problemas com o departamento de imigração local. A operação que terminou com os assassinatos tinha o objetivo de recuperar armamento roubado por guerrilheiros de esquerda das Forças Armadas Rebeldes (Far), durante a Guerra Civil do país (1960-1996).
Santos López Alonzo pertencia a uma tropa de elite chamada "Kailabiles", que foi responsabilizada pelo ataque. O militar foi condenado a 30 anos de prisão por cada vítima fatal, o que totaliza 5.130 anos. A legislação local prevê, no entanto, que o prazo máximo de prisão para criminosos seja de 50 anos. O tribunal considerou López Alonso, que tem 66 anos, culpado por crimes contra a humanidade, estupros, sequestro e adoção ilegal uma criança que tinha 5 anos na época, filha de uma das vítimas do ataque.
De acordo com uma Comissão da Verdade formada pela Organizações das Nações Unidas (ONU), por volta de 200 mil pessoas foram mortas e outras 45 mil desapareceram durante a Guerra Civil da Guatemala. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
López Alonso vivia nos Estados Unidos e foi deportado em 2016, após ficar preso por seis anos por problemas com o departamento de imigração local. A operação que terminou com os assassinatos tinha o objetivo de recuperar armamento roubado por guerrilheiros de esquerda das Forças Armadas Rebeldes (Far), durante a Guerra Civil do país (1960-1996).
Santos López Alonzo pertencia a uma tropa de elite chamada "Kailabiles", que foi responsabilizada pelo ataque. O militar foi condenado a 30 anos de prisão por cada vítima fatal, o que totaliza 5.130 anos. A legislação local prevê, no entanto, que o prazo máximo de prisão para criminosos seja de 50 anos. O tribunal considerou López Alonso, que tem 66 anos, culpado por crimes contra a humanidade, estupros, sequestro e adoção ilegal uma criança que tinha 5 anos na época, filha de uma das vítimas do ataque.
De acordo com uma Comissão da Verdade formada pela Organizações das Nações Unidas (ONU), por volta de 200 mil pessoas foram mortas e outras 45 mil desapareceram durante a Guerra Civil da Guatemala. (ANSA)
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