Morre chefe de agência russa acusada de envenenar ex-espião
MOSCOU, 22 NOV (ANSA) - O chefe da inteligência militar russa, Igor Korobov, morreu aos 62 anos, em decorrência de uma "prolongada e grave doença", informou nesta quinta-feira (22) um porta-voz do Ministério da Defesa, citado pela agência estatal Ria Novosti.
Korobov comandava a agência de espionagem GRU desde fevereiro de 2016. Seu antecessor no cargo, Igor Sergun, havia morrido no mês anterior aos 58 anos de idade, tendo dirigido a agência desde 2011, de acordo com a agência de notícias TASS.
A GRU é acusada pelo Reino Unido de ter organizado o ataque contra o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, com um agente nervoso em Salisbury. Além disso, a Holanda também acusou a agência de atacar a Organização Mundial de Controle de Armas Químicas por meio de uma operação cibernética frustrada. Já as agências de inteligência dos Estados Unidos acusaram a GRU de tentar interferir nas eleições presidenciais de 2016. No entanto, a Rússia nega todas as denúncias. Em fevereiro deste ano, Korobov visitou Washington, apesar de estar em uma lista de sanções dos EUA, na qual foi incluído em dezembro de 2016, no término do governo de Barack Obama, por ser "responsável ou cúmplice de atividades maliciosas cibernéticas".
De acordo com um breve perfil publicado pela TASS, Korobov ingressou no exército em 1973 e começou a trabalhar na inteligência militar em 1985. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Korobov comandava a agência de espionagem GRU desde fevereiro de 2016. Seu antecessor no cargo, Igor Sergun, havia morrido no mês anterior aos 58 anos de idade, tendo dirigido a agência desde 2011, de acordo com a agência de notícias TASS.
A GRU é acusada pelo Reino Unido de ter organizado o ataque contra o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, com um agente nervoso em Salisbury. Além disso, a Holanda também acusou a agência de atacar a Organização Mundial de Controle de Armas Químicas por meio de uma operação cibernética frustrada. Já as agências de inteligência dos Estados Unidos acusaram a GRU de tentar interferir nas eleições presidenciais de 2016. No entanto, a Rússia nega todas as denúncias. Em fevereiro deste ano, Korobov visitou Washington, apesar de estar em uma lista de sanções dos EUA, na qual foi incluído em dezembro de 2016, no término do governo de Barack Obama, por ser "responsável ou cúmplice de atividades maliciosas cibernéticas".
De acordo com um breve perfil publicado pela TASS, Korobov ingressou no exército em 1973 e começou a trabalhar na inteligência militar em 1985. (ANSA)
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