Nissan confirma demissão do brasileiro Carlos Ghosn
TÓQUIO, 22 NOV (ANSA) - Em reunião extraordinária nesta quinta-feira (22), o conselho de administração da Nissan confirmou a demissão de seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão por crimes financeiros.
A montadora japonesa já havia anunciado que afastaria o executivo na última segunda (19), quando ele foi detido em Tóquio sob a acusação de fraude fiscal. Ghosn também é presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan e CEO da montadora francesa.
O brasileiro deve ficar preso ao menos até o início de dezembro, quando termina o prazo de sua detenção preventiva, mas o período pode ser prorrogado. O norte-americano Greg Kelly, membro do conselho da Nissan, também foi preso.
Ghosn subnotificou US$ 44,6 milhões em rendimentos entre 2011 e 2015, segundo os procuradores japoneses, e pode pegar até 10 anos de cadeia. Além disso, ele é acusado de usar ativos da Nissan em benefício próprio.
Aos 64 anos, o executivo é tido como responsável por salvar a empresa japonesa da falência e foi seu CEO entre 2001 e 2017. A partir de 2005, exerceu simultaneamente a função de CEO da Renault, que forma hoje uma aliança automotiva com a Nissan e a Mitsubishi Motors.
Ghosn foi mantido no comando da Renault, mas seu cargo é exercido interinamente pelo diretor de operações Thierry Bolloré. Ele e Kelly também continuam no conselho de administração da Nissan, já que suas remoções dependem da aprovação dos acionistas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A montadora japonesa já havia anunciado que afastaria o executivo na última segunda (19), quando ele foi detido em Tóquio sob a acusação de fraude fiscal. Ghosn também é presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan e CEO da montadora francesa.
O brasileiro deve ficar preso ao menos até o início de dezembro, quando termina o prazo de sua detenção preventiva, mas o período pode ser prorrogado. O norte-americano Greg Kelly, membro do conselho da Nissan, também foi preso.
Ghosn subnotificou US$ 44,6 milhões em rendimentos entre 2011 e 2015, segundo os procuradores japoneses, e pode pegar até 10 anos de cadeia. Além disso, ele é acusado de usar ativos da Nissan em benefício próprio.
Aos 64 anos, o executivo é tido como responsável por salvar a empresa japonesa da falência e foi seu CEO entre 2001 e 2017. A partir de 2005, exerceu simultaneamente a função de CEO da Renault, que forma hoje uma aliança automotiva com a Nissan e a Mitsubishi Motors.
Ghosn foi mantido no comando da Renault, mas seu cargo é exercido interinamente pelo diretor de operações Thierry Bolloré. Ele e Kelly também continuam no conselho de administração da Nissan, já que suas remoções dependem da aprovação dos acionistas. (ANSA)
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