Maior mafioso italiano morreu de causas naturais, diz exame
BOLONHA, 23 NOV (ANSA) - Pouco mais de um ano depois da morte do ex-chefe da máfia Cosa Nostra Salvatore "Totò" Riina, o Ministério Público de Parma concluiu que seu falecimento foi provocado por "causas naturais".
Riina, tido como o mais sanguinário dos mafiosos italianos, faleceu em 17 de novembro de 2017, um dia após completar 87 anos, na ala penitenciária de um hospital de Parma, onde ele estava internado sob cuidados intensivos havia mais de uma semana.
O criminoso cumpria 26 penas de prisão perpétua e enfrentava problemas neurológicos e renais, mas permaneceu detido em regime de isolamento, apesar dos apelos de seus advogados por sua transferência para prisão domiciliar ou por um perdão judicial.
O Ministério Público de Parma chegou a abrir um inquérito por homicídio culposo, mas pediu o arquivamento após o resultado da autópsia. O corpo de Riina foi sepultado no cemitério de Corleone, na Sicília, sua cidade natal.
O "boss" comandou o célebre clã dos Corleone entre 1982 e 1993, quando foi preso, e é considerado o mais sanguinário dos mafiosos italianos, tendo instaurado um período de terror na Sicília.
Para procuradores e políticos, Riina foi o líder indiscutível da Cosa Nostra até sua morte. Ele foi condenado à prisão perpétua por dezenas de homicídios e atentados, como aqueles que mataram os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992.
Foi sua a escolha de lançar uma ofensiva armada contra o Estado no início dos anos 1990, período marcado por recorrentes explosões provocadas pela máfia nas principais cidades italianas.
Riina nunca deu sinais de arrependimento e, apenas quatro anos atrás, mesmo na cadeia, se vangloriava do assassinato de Falcone e ameaçava matar outros magistrados. Após sua prisão, a liderança da Cosa Nostra fora das grades passou para Bernardo Provenzano (1933-2016), que iniciou a "pacificação" entre as facções da máfia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Riina, tido como o mais sanguinário dos mafiosos italianos, faleceu em 17 de novembro de 2017, um dia após completar 87 anos, na ala penitenciária de um hospital de Parma, onde ele estava internado sob cuidados intensivos havia mais de uma semana.
O criminoso cumpria 26 penas de prisão perpétua e enfrentava problemas neurológicos e renais, mas permaneceu detido em regime de isolamento, apesar dos apelos de seus advogados por sua transferência para prisão domiciliar ou por um perdão judicial.
O Ministério Público de Parma chegou a abrir um inquérito por homicídio culposo, mas pediu o arquivamento após o resultado da autópsia. O corpo de Riina foi sepultado no cemitério de Corleone, na Sicília, sua cidade natal.
O "boss" comandou o célebre clã dos Corleone entre 1982 e 1993, quando foi preso, e é considerado o mais sanguinário dos mafiosos italianos, tendo instaurado um período de terror na Sicília.
Para procuradores e políticos, Riina foi o líder indiscutível da Cosa Nostra até sua morte. Ele foi condenado à prisão perpétua por dezenas de homicídios e atentados, como aqueles que mataram os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992.
Foi sua a escolha de lançar uma ofensiva armada contra o Estado no início dos anos 1990, período marcado por recorrentes explosões provocadas pela máfia nas principais cidades italianas.
Riina nunca deu sinais de arrependimento e, apenas quatro anos atrás, mesmo na cadeia, se vangloriava do assassinato de Falcone e ameaçava matar outros magistrados. Após sua prisão, a liderança da Cosa Nostra fora das grades passou para Bernardo Provenzano (1933-2016), que iniciou a "pacificação" entre as facções da máfia. (ANSA)
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