Prefeito de Tijuana declara crise humanitária por imigrantes
CIDADE DO MÉXICO, 23 NOV (ANSA) - Juan Manuel Gastélum, prefeito da cidade mexicana de Tijuana, onde mais de 5 mil migrantes centro-americanos estão concentrados para tentar entrar nos Estados Unidos, denunciou nesta sexta-feira (23) a existência de uma "crise humanitária".
O prefeito afirmou que pedirá assistência humanitária para a Organização das Nações Unidas (ONU) e Convenção Americana de Direitos Humanos, acusando o governo federal, especialmente o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e o ministro do Interior, Alfonso Navarrete, de falta de apoio para resolver o problema dos migrantes. Segundo Gastélum, o custo da atenção aos migrantes, aproximadamente 4 mil desde a semana passada, é superior a mais de 500.000 pesos (o equivalente a US$ 25 mil).
"Eu não vou gastar o dinheiro dos tijuanenses, não vou me endividar em Tijuana, porque não fizemos isso nestes dois anos", disse o político do conservador Partido Ação Nacional (PAN).
O prefeito também criticou a Secretaria de Governo do México por ter deixado Tijuana "sozinha" na questão da caravana, quando as leis estabelecem que esse órgão é responsável por acompanhar a situação desde o princípio.
Nos últimos dias, Gastélum foi acusado de xenofobia por emitir declarações racistas contra os migrantes. A caravana está desesperada por não ter orientação sobre como deveria administrar seu procedimento de refúgio nos Estados Unidos. Com isso, os imigrantes decidiram ficar na frente dos funcionários da fronteira dos EUA para pedir para serem atendidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua vez, ameaçou ordenar o fechamento da fronteira mexicana caso seu governo perca o controle da área. A ponte fronteiriça, a mais movimentada das Américas, ficou fechada por 40 minutos, afetando seriamente o transporte de pessoas e cargas, o que gerou pesadas perdas econômicas.
Além disso, o republicano afirmou que há pelo menos 108 pessoas de origem centro-americana que foram detidas e cerca de 500 têm antecedentes. Ao todo, 104 receberam sanções administrativas e quatro foram apresentadas à promotoria por crimes de roubo, brigas e desacato à autoridade. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O prefeito afirmou que pedirá assistência humanitária para a Organização das Nações Unidas (ONU) e Convenção Americana de Direitos Humanos, acusando o governo federal, especialmente o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e o ministro do Interior, Alfonso Navarrete, de falta de apoio para resolver o problema dos migrantes. Segundo Gastélum, o custo da atenção aos migrantes, aproximadamente 4 mil desde a semana passada, é superior a mais de 500.000 pesos (o equivalente a US$ 25 mil).
"Eu não vou gastar o dinheiro dos tijuanenses, não vou me endividar em Tijuana, porque não fizemos isso nestes dois anos", disse o político do conservador Partido Ação Nacional (PAN).
O prefeito também criticou a Secretaria de Governo do México por ter deixado Tijuana "sozinha" na questão da caravana, quando as leis estabelecem que esse órgão é responsável por acompanhar a situação desde o princípio.
Nos últimos dias, Gastélum foi acusado de xenofobia por emitir declarações racistas contra os migrantes. A caravana está desesperada por não ter orientação sobre como deveria administrar seu procedimento de refúgio nos Estados Unidos. Com isso, os imigrantes decidiram ficar na frente dos funcionários da fronteira dos EUA para pedir para serem atendidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua vez, ameaçou ordenar o fechamento da fronteira mexicana caso seu governo perca o controle da área. A ponte fronteiriça, a mais movimentada das Américas, ficou fechada por 40 minutos, afetando seriamente o transporte de pessoas e cargas, o que gerou pesadas perdas econômicas.
Além disso, o republicano afirmou que há pelo menos 108 pessoas de origem centro-americana que foram detidas e cerca de 500 têm antecedentes. Ao todo, 104 receberam sanções administrativas e quatro foram apresentadas à promotoria por crimes de roubo, brigas e desacato à autoridade. (ANSA)
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