Turquia denuncia clérigo por morte de embaixador russo
ISTAMBUL, 23 NOV (ANSA) - O Ministério Público de Ancara denunciou nesta sexta-feira (23) o clérigo exilado Fethullah Gulen e outros 27 suspeitos por "terrorismo", em um inquérito sobre o assassinato do então embaixador da Rússia na Turquia, Andrei Karlov, ocorrido em 19 de dezembro de 2016.
Segundo os procuradores, uma suposta rede golpista ligada a Gulen, um poderoso magnata dissidente do regime do presidente Recep Tayyip Erdogan, usou a morte de Karlov para "prejudicar as relações entre Ancara e Moscou", que estavam em fase de normalização após o abatimento de um caça russo pela Turquia na fronteira com a Síria.
O autor material do homicídio, o policial turco Mevlut Mert Altintas, que não estava em serviço, foi morto pelas forças de segurança no local do atentado, que ocorreu durante a inauguração de uma exposição de arte em Ancara. Cabe agora à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia.
Gulen, líder do movimento "Hizmet" ("Serviço", em tradução livre) e que prega uma versão moderada do islamismo, é acusado por Erdogan de ser o arquiteto do fracassado golpe de Estado de 2016. Desde então, o presidente já expurgou dezenas de milhares de supostos "gulenistas" da administração pública e tomou medidas para concentrar o poder em suas mãos.
O clérigo vive atualmente nos Estados Unidos, que se recusam a extraditá-lo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo os procuradores, uma suposta rede golpista ligada a Gulen, um poderoso magnata dissidente do regime do presidente Recep Tayyip Erdogan, usou a morte de Karlov para "prejudicar as relações entre Ancara e Moscou", que estavam em fase de normalização após o abatimento de um caça russo pela Turquia na fronteira com a Síria.
O autor material do homicídio, o policial turco Mevlut Mert Altintas, que não estava em serviço, foi morto pelas forças de segurança no local do atentado, que ocorreu durante a inauguração de uma exposição de arte em Ancara. Cabe agora à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia.
Gulen, líder do movimento "Hizmet" ("Serviço", em tradução livre) e que prega uma versão moderada do islamismo, é acusado por Erdogan de ser o arquiteto do fracassado golpe de Estado de 2016. Desde então, o presidente já expurgou dezenas de milhares de supostos "gulenistas" da administração pública e tomou medidas para concentrar o poder em suas mãos.
O clérigo vive atualmente nos Estados Unidos, que se recusam a extraditá-lo. (ANSA)
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