Paris vive dia de caos em novo protesto contra Macron
PARIS, 24 NOV (ANSA) - Manifestantes entraram em confronto com a polícia na avenida Champs-Élysées, em Paris, durante um protesto contra o aumento do preço dos combustíveis e as políticas econômicas do presidente da França, Emmanuel Macron, neste sábado (24).
O ato estava previsto para ocorrer durante a tarde, no Champ de Mars, perto da Torre Eiffel, mas os chamados "coletes amarelos" invadiram a avenida mais célebre da capital francesa já durante a manhã, apesar de uma proibição das forças de segurança.
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água para tentar dispersar os manifestantes, que tentavam acessar a Champs-Élysées pela Place de la Concorde para chegar ao Palácio do Eliseu, sede da Presidência da França. Carros e vitrines de lojas foram danificados pelos "coletes amarelos", que exigem uma reunião com Macron.
Os conflitos criaram cenas de guerrilha e caos no centro de Paris. Pelo menos uma centena de militantes de extrema direita aderiu ao protesto dos "coletes amarelos", que receberam esse nome por causa dos coletes refletivos de segurança usados nas manifestações. As peças são obrigatórias em automóveis e viraram símbolo dos atos.
Nos últimos 12 meses, o preço do diesel subiu mais de 20% na França, chegando ao valor mais alto desde 2000. A escalada contribuiu para derrubar a popularidade de Macron, que é aprovado por apenas um quarto dos eleitores.
O presidente alega que o aumento dos impostos sobre o diesel é necessário para reduzir a dependência da França de combustíveis fósseis e prometeu apresentar um plano de "transição energética" na próxima semana. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ato estava previsto para ocorrer durante a tarde, no Champ de Mars, perto da Torre Eiffel, mas os chamados "coletes amarelos" invadiram a avenida mais célebre da capital francesa já durante a manhã, apesar de uma proibição das forças de segurança.
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água para tentar dispersar os manifestantes, que tentavam acessar a Champs-Élysées pela Place de la Concorde para chegar ao Palácio do Eliseu, sede da Presidência da França. Carros e vitrines de lojas foram danificados pelos "coletes amarelos", que exigem uma reunião com Macron.
Os conflitos criaram cenas de guerrilha e caos no centro de Paris. Pelo menos uma centena de militantes de extrema direita aderiu ao protesto dos "coletes amarelos", que receberam esse nome por causa dos coletes refletivos de segurança usados nas manifestações. As peças são obrigatórias em automóveis e viraram símbolo dos atos.
Nos últimos 12 meses, o preço do diesel subiu mais de 20% na França, chegando ao valor mais alto desde 2000. A escalada contribuiu para derrubar a popularidade de Macron, que é aprovado por apenas um quarto dos eleitores.
O presidente alega que o aumento dos impostos sobre o diesel é necessário para reduzir a dependência da França de combustíveis fósseis e prometeu apresentar um plano de "transição energética" na próxima semana. (ANSA)
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